Fórum põe em debate papel do desenvolvimento sustentável
Brasil - Conferências - Sessões Plenárias
Foto: Nilton Rolin
Crescer economicamente sem inclusão social é incompatível com um projeto de desenvolvimento sustentável. Foi o que apontou o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, durante a Sessão Plenária da manhã desta quarta-feira (30), no II Fórum de Desenvolvimento Econômico Local. As apresentações tiveram como tema Estratégias e Políticas em Desenvolvimento Local.
O evento, realizado pelo Sebrae, Itaipu Binacional e instituições parceiras, segue até sexta-feira (1º), no hotel Mabu, na cidade paranaense de Foz do Iguaçu.
Antes da participação de Carlos Alberto dos Santos, Jorge Samek, diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, destacou o trabalho da instituição de apoio aos pequenos negócios. “Os resultados extraordinários do Brasil na eliminação da miséria e geração de renda trazem a marca do Sebrae”, elogiou.
Carlos Alberto assinalou a importância do desenvolvimento local para fortalecer o cenário econômico. Ele observou que grandes investimentos em uma localidade não significam necessariamente que a população esteja sendo beneficiada. “Infelizmente, ainda existem empresas de classe mundial com pobreza e degradação ambiental em seu entorno”, disse.
O diretor-técnico mencionou as transformações pelas quais o Brasil passa e citou a usina de Itaipu como caso de sucesso na integração com as comunidades próximas. Segundo ele, uma das ações do Sebrae é dialogar com grandes companhias públicas e privadas para promover o encadeamento produtivo, que gera benefícios aos pequenos negócios e à sociedade. Carlos Alberto salientou a necessidade de identificar a origem dos recursos nos territórios e mantê-los nessas áreas.
“Os programas de merenda escolar, bares e restaurantes podem consumir produtos da agricultura local”, exemplificou. O diretor citou a implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa para estimular o crescimento de áreas com menor desenvolvimento.
O Sebrae atua em 105 dos 120 Territórios da Cidadania estabelecidos pelo governo federal. Nessas regiões com grande concentração de pobreza, o Sebrae tem como papel melhorar o ambiente para o empreendedorismo e capacitar o empresariado local para que haja aumento dos níveis de emprego e renda e, consequentemente, dos indicadores sociais.
De acordo com o diretor-técnico, essas áreas reúnem 1.625 municípios, onde há cerca de 866 mil empresas (15% do total de empreendimentos do país) e aproximadamente 165 mil microempreendedores individuais (MEI). “Significa um grande desafio estar presente nessas regiões, dialogando com as comunidades e criando bases para um desenvolvimento de maneira estrutural”, concluiu Carlos Alberto.
Marcelo Araújo/Agência Sebrae/JE
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