Exportações puxam alta em saldo comercial de Mato Grosso
Brasil - Agronegócio - Exportações Internacionais
Mato Grosso encerrou o primeiro semestre do ano registrando alta no volume de negócios internacionais. As exportações cresceram 39,3% puxadas especialmente pelo agronegócio e atingiram a cifra de US$ 7,112 bilhões ante os US$ 5,103 bilhões registrados no igual intervalo de 2011.
O resultado deixou o estado na sexta posição nacional, fazendo-o avançar uma ‘cadeira’ na casa dos maiores vendedores. Era o sétimo do país.
As constatações fazem parte do balanço sobre as exportações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), divulgado nessa quarta-feira (11). Em seis meses a unidade federada desfruta de uma posição confortável e lidera as exportações da região Centro-Oeste a frente de Goiás (US$ 3,3 bilhões), Mato Grosso do Sul (1,9 bilhão) e Distrito Federal (US$ 109 milhões).
Gemelli Lyra, analista de conjuntura econômica do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) destaca que a curva ascedente nas exportações realizadas por Mato Grosso e recuo de 15% nas importações estaduais no mesmo período favoreceu o saldo da balança comercial (a diferença entre as vendas e as compras). Entre um ano e outro tornou-se quase 50% (48,8%) maior, passando de US$ 4,3 bilhões para US$ 6,4 bilhões.
“Contribuímos com o saldo da balança comercial brasileira que se tornou 45% inferior em relação a 2011. Caiu de US$ 12 bilhões para US$ 7 bilhões. Houve um desempenho negativo no cenário nacional”, pontuou a especialista. Ao final deste primeiro semestre o saldo da balança comercial mato-grossense representou 91% do saldo brasileiro.
O agronegócio permanece soberano ocupando posição de destaque na pauta comercial. A soja - atualmente cultura considerada carro-chefe da economia - respondeu por mais de 50% de todas as operações realizadas no período.
Ou seja, de tudo aquilo que a unidade federada embarcou entre janeiro a junho foram 61% somente com a oleaginosa. As exportações deste produto somaram US$ 4,3 bilhões.
A venda de bagaços e resíduos sólidos rendeu ao estado cifras na ordem de US$ 972,7 milhões, elencou o Mdic. Cleber Noronha, analista de mercado do Imea, ressalta que os embarques frequentes de soja pelo estado estão associados à disponibilidade de produto.
“Ainda temos produto e nossa soja está em um momento bom com alto valor e disponibilidade”, pontuou o especialista do Instituto Mato-grossense.
À lista dos itens mais embarcados pelo estado está também o algodão (US$ 323 milhões) que respondeu por 4,5% das operações totais; óleo de soja (US$ 317,7 milhões) com 4,47% de participação e as carnes (US$ 269,7 milhões), com 3,79%.
Destino
Principal comprador da matéria-prima mato-grossense a China adquiriu neste período 46% de tudo o que o estado remeteu ao exterior. A importação por este país somou US$ 3,2 bilhões. Em seguida apareceram a Holanda com US$ 559,2 milhões e Espanha, atualmente.
CNA/JE
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