Consumo brasileiro entra em novo ciclo
Brasil - Mercados - Incluir na sociedade
Imagem: crohnistasdalegria.com/Divulgação
Após a entrada no mercado de consumo - e as consequentes trapalhadas trazidas pela falta de experiência com o crédito -, o consumidor médio brasileiro está mais maduro.
É o que mostra uma extensa pesquisa feita pelo SPC Brasil em outubro, para tentar entender o comportamento do consumidor e, a partir daí, orientar os lojistas sobre tendências e elaborar possíveis campanhas de orientação a esse comprador.
O consumidor passou a comprar novos produtos que não fazia até 2012, porém o fez porque, basicamente, sua vida melhorou nas classes mais altas ou ele passou a ter interesse por algo que até então não o estimulava, como mostram as tabelas abaixo:
Além disso, 58% deles já realizaram sonhos de consumo antes de comprar esses produtos que mais desejam, sendo que mais de 20% deles foram influenciados sobretudo pela propaganda ou por efeitos do marketing, como desejar a marca ou "se enxergar no produto".
O fator determinante para a realização do sonho de consumo é preço, para 39% das pessoas das classes A e B e de 56% para as classes C, D e E. Porém o atendimento pela mais para quem tem mais dinheiro. O sonho de consumo também varia de acordo com o poder de compra. Quem já realizou os desejos mais básicos quer agora experiências, como viagens. Em se tratando de gênero, os homens ainda almejam mais o carro, enquanto as mulheres sonham mesmo com a casa própria e o plano de saúde, como pode ser conferido abaixo:
Os brasileiros também se mostram bastante otimistas, acreditando que realizarão seu sonho de consumo.
Eles também acreditam ter um comportamento comedido quando o assunto é compras. Quase 40% disseram fazer muitas pesquisas antes de consumir e se consideram econômicos e controlados. Outros 51% se dizem moderado, sem ceder a impulsos consumistas. Porém, 12% confessaram que comprar é seu ponto fraco e que não consegue resistir a seus desejos. Nas classes C e D, 24% afirmaram que costumam acompanhar amigos e familiares a lugares que não cabem em seu bolso para não fazer feio. Nas classes A e B, o percentual cai para 15%.
Além disso, 62% pensam nas compras do mês antes mesmo de receber o salário e 59% já ficaram no vermelho por causa de compras e lazer não planejado e que não precisava ter realizado. Além disso, 59% já compraram por indulgência, mesmo sem condições de fazer a compra.
A pesquisa do SPC foi feita com 610 consumidores das 27 capitais brasileiras. Desse total, 53% eram mulheres e 68% tinham entre 25 e 49 anos. Dos entrevistados das classes A e B, 70% eram solteiros ou separados bem como 50% dos representantes das classes C, D e E. Além disso, mais da metade dos entrevistados são empregados de empresas privadas ou autônomos/profissionais liberais. Mais de 70% dos entrevistados ganham entre R$ 679 a R$ 3 mil. Em 36% das casas havia crianças, idosos e enfermos, que comprometem parcialmente a renda.
Epocanegocios/globo/LL
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