CPI ouve ex-secretário de saúde e presidente de consórcio em MS
Estado - Ação Legislativa - Repasses dos Recursos
Foto:Divulgação
Deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura irregularidades nos repasses de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), em Mato Grosso do Sul, ouvem na segunda-feira (21) o deputado federal Luiz Henrique Mandeta (DEM), ex-secretário de saúde de Campo Grande, e o diretor-presidente Consórcio Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun e seu ex-sócio, Rui Thomas Aquino.
Os depoimentos estão marcados para começar às 14h, no plenário Júlio Maia, na Assembleia Legislativa.
A oitiva está relacionada ao Gerenciamento de Informações em Saúde (Gisa). O sistema possui 12 módulos, mas apenas quatro estariam funcionando. Beydom já foi ouvido pela CPI no dia 16 de setembro e declarou, na ocasião, que o programa está todo implantado e que precisaria de alguns ajustes para operar com capacidade total.
Orçado em quase R$ 10 milhões, O Gisa deveria ter sido concluído no prazo de um ano. Cerca de 95,4% da implantação havia sido realizada até dezembro de 2014 e o equivalente a R$ 9,8 milhões haviam sido pagos.
Segundo a assessoria da Assembleia, o sistema de informações Gisa foi criado para facilitar a marcação de consultas por telefone, a compra de medicamentos e ajudar a controlar, em tempo real, o estoque de remédios nas unidades de saúde. Outra facilidade que o sistema oferece é o acesso ao prontuário do paciente, resultado de exames e agendamento de encaminhamento, quando necessário.
A CPI da Saúde foi criada pelos deputados estaduais no dia 23 de maio de 2013 para apurar como estão sendo feitos os repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.
Inicialmente, o grupo tinha 120 dias para encerrar os trabalhos, mas no dia 12 de setembro, o prazo foi prorrogado por mais 30 dias.
G1-MS/RMC
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