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A Subsecretaria da Mulher e da Promoção da Cidadania recebeu nesta manhã a visita de assistentes sociais do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de Campo Grande, que vieram conhecer o trabalho da Subsecretaria e da Rede Estadual de Atendimento à Mulher. 

As assistentes Lana Nunes, Doraci Targa, Nahiara Domingues e Jadilza de Andrade Araújo compõem um Grupo de Trabalho que atende situações e realiza encaminhamentos a mulheres vítimas de violência no âmbito do INSS.  Para aprofundar o trabalho, a equipe está indo a campo conhecer a Rede.

No Centro de Atendimento à Mulher em situação de Violência de Campo Grande, o Grupo foi recebido pela coordenadora Ariza Catarina Albuquerque e equipe e recebeu informações sobre a rotina de trabalho, os procedimentos adotados e como funciona o Centro. “Foi uma experiência muito rica para que aprofundemos o nosso trabalho”, relatou Jadilza.

O Grupo de Trabalho composto pelas assistentes sociais visa desenvolver ações e políticas de proteção à mulher por meio de medidas socioeducativas destinadas a informar a população acerca da violência doméstica e familiar, divulgar os serviços e benefícios previdenciários e assistenciais que possam ser concedidos às mulheres vítimas de agressão, e, entre outras ações, promover o ajuizamento de ações regressivas que busquem ressarcir financeiramente a Previdência Social dos valores pagos em benefícios previdenciários resultantes de violência doméstica.

A subsecretária da Mulher e da Promoção da Cidadania, Tai Loschi, apresentou o trabalho realizado junto à Rede Estadual de Atendimento à Mulher, destacando e apresentando às assistentes sociais, o Programa “Mulher: Viver sem Violência”, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e que é formado por seis eixos estratégicos: construção da Casa da Mulher Brasileira – uma por capital; transformação da Central de Atendimento à Mulher- Ligue 180 em disque-denúncia; organização dos serviços na saúde e na coleta de vestígios de crimes sexuais, em parceria com os ministérios da Saúde e da Justiça; criação de seis centros de atendimento em fronteiras secas para enfrentar o tráfico de mulheres (em Mato Grosso do Sul estes Centros serão instalados em Ponta Porã e Corumbá); campanhas continuadas de comunicação para prevenção da violência; e unidades móveis para o acolhimento de mulheres rurais (Mato Grosso do Sul receberá 2 unidades, assim como os demais Estados).

“É fundamental que a Subsecretaria da Mulher e da Promoção da Cidadania estabeleça parcerias como estas para que possamos cada vez mais fortalecer o nosso trabalho em prol do enfrentamento à violência contra a mulher no nosso Estado”, ressaltou Tai.