Empresários destacam Dourados como futuro polo sucroenergético do país
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Imagem:Divulgação

Representantes de empresas e entidades que participam do 7º Canasul (Congresso da Cana de Mato Grosso do Sul) e da 3ª Feira Agrometal, destacaram a consolidação de Dourados como polo do setor sucroenergético. Para muitos, os caminhos adotados pela prefeitura vão transformar o município numa das mais importantes regiões da agroenergia brasileira.
“Dourados já é um polo representativo e tem um potencial enorme de crescimento. O setor [sucroenergético] atualmente vive uma crise no país, que já se estende por quatro safras. Mas nós esperamos que essa crise passe e quando passar, a Grande Dourados será uma das principais produtoras do país”, afirmou Ismael Perina Júnior, presidente da Orplana (Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil).
Na visão de Marcelo Pelegrini, ex-secretário de Indústria, Comércio, Abastecimento, Agricultura e Relações do Trabalho (2001-2012) de Sertãozinho (SP), Goiás e Mato Grosso do Sul são as novas frentes para este setor no país e, entre estes, o cenário sul-mato-grossense ainda é mais propício. “Não é possível ditar o ritmo que a produção vai crescer, mas a tendência é essa”, disse ele.
O ex-secretário, atualmente numa empresa de consultoria da área, alerta para o ambiente criado em Dourados para instalação de empresas prestadoras de serviços às usinas. “Aqui é com certeza um bom negócio para empresas de Sertãozinho e região trazerem seus serviços, através de parcerias ou da instalação de filiais”.
O proprietário de metalúrgica Juarez Silva teve essa visão há três anos. Ele possui uma empresa do ramo em Barra Sul (SP) e decidiu aproveitar a crescente por serviços do setor sucroenergético na região da Grande Dourados, para montar uma empresa em Mato Grosso do Sul.
“Viemos pela expansão das usinas nessa região e a necessidades de serviços como o nosso. O desenvolvimento da região está dentro do que imaginávamos. Vemos que depois da gente, outras empresas também vieram para cá”, disse.
Já o empresário do ramo de metalúrgica em Douradina (MS), Djalma Neri Junior, viu sua empresa genuinamente sul-mato-grossense crescer entre 80% e 90% nos últimos três anos. “As usinas estão cada vez olhando mais e confiando mais nas empresas de Mato Grosso do Sul. Com outras empresas vindo para cá, nosso setor é mais visado e gera uma concorrência leal, já que competir com empresas de outros Estados que pagam valores diferentes em impostos é mais difícil. Nesse cenário, nosso projeto é de crescimento”.
Neri Junior está com um estante expondo os serviços de sua empresa na 3ª Agrometal. “Não perco o evento porque me dá retorno, principalmente em contatos para futuros negócios”, disse o empresário.
O mesmo motivo atraiu o empresário no ramo de fabricação e manutenção de cabines para tratores e colheitadeiras, Pedro Pivetta. Ele atua no ramo em Dourados desde 1986 e viu na diversidade produtiva da região a saída para melhorar seu negócio. “Nós trabalhamos muitos anos com o setor de grãos e o crescimento da produção de cana tem feito a gente aumentar a demanda, mas, também diversificar os clientes em área de atuação”.
agorams/LL
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