Juiz que fizer paralisação amanhã vai ter salário descontado
Brasil - Geral - Paralisação na Justiça
Manifestação será amanhã; presidente da Ajufe diz que determinação do Conselho de Justiça Federal é ilegal
Os juízes federais que aderirem à paralisação da categoria, marcada para amanhã em todo o país, terão o dia descontado do salário. A decisão foi tomada ontem pelo Conselho da Justiça Federal, por sugestão do presidente, ministro Ari Pargendler.
O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Gabriel Wedy, chamou a determinação de “ilegal e inconstitucional”. Ele anunciou que a entidade vai recorrer, mas ainda não decidiu a qual órgão.
O ato do conselho é ilegal e inconstitucional.
Os juízes federais não estão fazendo greve, e sim uma paralisação. A Justiça ficará aberta o dia todo na quarta-feira. Todos os casos urgentes serão atendidos, sem exceção. Ainda que fosse uma greve, é um direito assegurado a todo cidadão brasileiro desde a redemocratização do país, está escrito na Constituição de 1988. Na Europa, esses movimentos jamais foram declarados ilegais - afirmou Wedy.
A paralisação foi marcada para cobrar mais segurança para os juízes que atuam contra o crime organizado, melhoria na estrutura de trabalho, igualdade de direitos com o Ministério Público e reajuste salarial.
A categoria pleiteia 14,79% a mais na folha de pagamento para esse reajuste, conforme projeto de lei de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF) que tramita na Câmara desde o ano passado.
Wedy afirmou que, embora a Constituição federal preveja reajustes anuais, em seis anos teria havido apenas uma revisão dos salários da categoria.
A decisão pela paralisação foi tomada por 83% dos juízes federais.
“O objetivo do movimento é a luta por um Judiciário independente que ofereça uma Justiça mais acessível, rápida e que não permita impunidade em benefício do povo brasileiro”, diz nota da Ajufe.
Em Brasília, a manifestação terá debates programados com presidentes dos sindicatos de juízes de Portugal, Espanha e Itália.
Wedy explicou que a categoria vai se reunir novamente em 90 dias para analisar se as negociações avançaram e, com base nisso, decidir se entra em greve ou não.
Vamos continuar conversando com o STF, com o Congresso Nacional e com o governo para que se resolva o impasse - disse ele.
Carolina Brígido/O Globo/DF
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