Como ficarão Galeão e Confins, se tudo der certo
Brasil - Economia - Obras
Concedidos, os aeroportos do Rio de Janeiro e Belo Horizonte passarão por uma série de melhorias e obras. Veja o que está previsto no edital - e o prazo para isso
Se tudo ocorrer como o planejado pelo governo, em menos de três anos Rio de Janeiro e Belo Horizonte verão uma grande transformação nos aeroportos de Galeão e Confins, respectivamente. As melhorias estão previstas - com prazo - no edital lançado nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O leilão está marcado para dezembro.
Entre as várias obras que os novos concessionários terão que fazer, estão novos terminais de passageiros e estacionamento.
De acordo com a Anac, Galeão e Confins movimentam juntos 14% dos passageiros e 10% da carga do país. Nos 25 anos de concessão, a expectativa é que a demanda cresça 242%, no Rio, e 313% em Belo Horizonte.
O edital prevê um lance mínimo de 4,828 bilhões de reais para o aeroporto carioca e de 1,096 bilhão de reais para o mineiro. O leilão está marcado para 22 de novembro, na BM&FBovespa.
Veja a seguir as principais mudanças em cada um dos aeroportos.
Galeão
O Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (o Galeão), no Rio de Janeiro (RJ), é o segundo mais movimentado do país - atrás do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Em 2012, recebeu 17,5 milhões de passageiros. Após os 25 anos de concessão, a expectativa é de que a demanda atinja 60 milhões de usuários.
Para isso, o contrato do leilão prevê uma série de mudanças estruturais - algumas devem estar prontas já em 2016.
Se tudo correr dentro dos prazos previstos - o maior dos desafios -, logo em abril de 2016, o aeroporto já deverá contar com novas instalações de embarque e desembarque de passageiros conectadas ao Terminal de Passageiros, com pelo menos 26 novas pontes de embarque.
Além disso, o Galeão deverá ter um pátio para abrigar ao menos 97 aeronaves.
Para os passageiros, uma boa mudança será relativa ao estacionamento: um novo local deverá ser construído com capacidade mínima para 1.850 veículos até o final de 2015.
No setor de cargas, as instalações serão adequadas para o armazenamento de itens relativos aos Jogos Olímpicos de 2016, atendendo aos compromissos assumidos pelo Brasil com o Comitê Olímpico Internacional.
Está prevista ainda a construção de uma nova pista de pouso e decolagem, que deve começar a ser planejada quando a demanda do sistema de pistas atingir o número de 215,1 mil movimentos anuais.
Confins
No Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Belo Horizonte (MG), as exigências são parecidas. Tendo recebido 10,4 milhões de passageiros em 2012, Confins é o quinto mais movimentado do país. Para 2043, quando acabar a concessão, a previsão é de que passem por lá 43 milhões de passageiros por ano.
Logo em 2016, os usuários já poderão contar com um novo Terminal de Passageiros, com estacionamento de veículos e fisicamente conectado ao terminal já existente.
A capacidade do novo espaço deve ser para pelo menos 1.650 passageiros domésticos em horário de pico durante o embarque e para outros 1.700 durante o desembarque. Nele, terão 14 novas pontes de embarque.
Ainda em 2016, o aeroporto terá um pátio de aeronaves com área equivalente à adequada para atender ao menos 44 aeronaves.
Para completar, no final de 2020, uma nova pista para pouso e decolagens estará operando. A construção e a entrada em operação pode ocorrer antes se a demanda do sistema de pistas atuais atingir 198 mil movimentos anuais.
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