Chuvas do início de outubro favorecem plantio da soja em Mato Grosso
Brasil - Agricultura - Colheita e Plantio
Imagem:tempo.ruralbr.com.br
As áreas de instabilidade sobre as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul ainda provocam chuvas em várias localidades dessas regiões. Estas pancadas estão proporcionando boas condições ao plantio da nova safra de soja no Mato Grosso. No Sul, porém, as precipitações atrapalham a colheita do trigo.
Na segunda, dia 30, foram registradas chuvas sobre boa parte das regiões sul e sudoeste de Mato Grosso e sul de Mato Grosso do Sul. Além de beneficiar a soja, o milho da safra de verão que está sendo plantado no Paraná, Mato Grosso do Sul e em São Paulo também está sendo beneficiado por essas chuvas.
O grande problema fica para quem está colhendo. Para o setor sucroenergético, esse tempo fechado e chuvoso impede a realização dos trabalhos de campo e provoca uma redução na produção de açúcar e etanol.
Outra cultura prejudicada foi o trigo. As chuvas ocorridas ao longo desses últimos dias no Paraná e em Santa Catarina resultaram na paralisação dos trabalhos de colheita e, com isso, mais uma vez houve prejuízos à cultura que já amarga fortes danos. O trigo sofreu muito com todas as intempéries climáticas que vem ocorrendo desde o início da safra, como geadas, chuvas e granizo. As perdas poderão superar um milhão de toneladas. Apenas 30% das áreas de trigo no Paraná foram colhidas até o momento, valor um pouco abaixo da média para essa época do ano. Em Santa Catarina, o percentual de área colhida está em 15%, também um pouco abaixo da média histórica para a ocasião.
Já no Rio Grande do Sul, a situação é diferente e mais positiva tanto para trigo quanto para o milho e o arroz. O tempo firme e sem chuvas está proporcionando condições ideais para a retomada do plantio das últimas duas culturas. De acordo com a Emater, a área de milho plantada no Rio Grande do Sul já chega a 45%, em Santa Catarina 30% e no Paraná 35%.
No entanto, depois de plantado, esse milho do Rio Grande do Sul vai precisar de água e a meteorologia não garante essas chuvas. Os próximos 10 dias ainda serão de tempo aberto e sem previsão de pancadas no Estado gaúcho, e isso poderá trazer prejuízos aos produtores de milho, já que pode haver perdas no stand de plantio.
Já no Sudeste e no Centro-oeste, as áreas de instabilidade associadas ao avanço de uma frente fria deixarão o tempo fechado e com possibilidade de chuvas a qualquer hora. O problema é que, na maioria das vezes, essas chuvas virão de forma pontual e muito irregular, em especial sobre o Mato Grosso que é o Estado que mais sofre com o déficit hídrico de umidade do solo. Dessa maneira, não é certeza de que essas chuvas ocorram sobre todas as áreas já semeadas e, mesmo naquelas onde há intenção de plantio, o risco é grande. Em Goiás, a semana será bem mais chuvosa e, portanto, o risco, principalmente sobre a região centro-sul é bem menor.
Esta próxima frente fria conseguirá chegar até a Bahia, onde irá provocar chuvas em várias localidades da região oeste e sul do Estado, minimizando os efeitos da seca. Mesmo com a volta das pancadas no interior baiano, o volume previsto ainda não permitirá a realização do plantio das culturas de verão, uma vez que serão chuvas de fraca intensidade, insuficientes para elevar os níveis de umidade do solo e dar condições ao plantio. Os produtores precisarão ter paciência para esperar a regularização deste regime de chuvas que a primavera promete.
si/knowtec/LL
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