Governo utilizará BNDES para pressionar Vale e Petrobras
Brasil - Negócios - Pressão em Vale e Petrobras
Em reunião de portas fechadas na última sexta-feira (6/7), em São Paulo, com representantes da indústria, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmaram que vão pressionar a Petrobras e a Vale a acelerar seus investimentos.
O objetivo é puxar os aportes do setor produtivo e incentivar o “espírito animal” dos industriais. O setor secundário segue apresentando desempenho negativo e é a prioridade atual da equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.
Segundo fontes presentes na reunião, Luciano Coutinho afirmou que colocará o BNDES à disposição para alavancar os investimentos tanto das duas gigantes como do setor público.
“Coutinho afirmou aos industriais presentes que o investimento público, principalmente do governo central, vai aumentar em breve e que Petrobras e Vale seguirão pelo mesmo caminho. Ele não falou em cifras, mas garantiu que não será pouca coisa”, diz a fonte.
O ministro da Fazenda culpou a “faxina” feita por Dilma Rousseff em diversos ministérios pela queda dos investimentos públicos.
Segundo ele, a troca dos ministros, principalmente de Carlos Lupi, dos Transportes, travou a agenda firmada no início do ano.
Este é o primeiro momento em que o governo assume ter sido prejudicado pelas denúncias de corrupção que derrubou sete chefes do alto escalão.
Guido Mantega também cobrou os industriais pela morosidade com que enfrentam a crise pela qual passa o setor.
“Já reduzimos juros (Selic), avançamos com o crédito, incentivamos o consumo e colocamos o câmbio em um patamar mais favorável. Além das desonerações nas folhas de pagamento”, elencou Guido Mantega ao citar grande parte das medidas adotadas pelo governo para acelerar a atividade econômica do país.
Os industriais, por sua vez, pressionaram o governo por canais de financiamento de longo prazo. Durante a reunião, líderes do setor produtivo cobraram a criação de um mercado de longo prazo para financiar investimentos.
Segundo eles, o banco de fomento estatal é insuficiente para atender toda a demanda do setor e tem estrangulado os planos de investimentos.
Os empresários apresentaram algumas alternativas à Fazenda, como o incentivo às debêntures por meio da isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas e fundos de pensão, tal qual foi adotado para o setor de infraestrutura.
Segundo as fontes, Mantega teria dito estar “90% de acordo com a proposta”, mas que alguns detalhes ainda precisariam de estudos.
Já Luciano Coutinho teria aceitado a proposta sem ressalvas. O presidente do BNDES é um dos entusiastas da criação de novos mercados de longo prazo. Sua meta é desafogar o banco estatal, direcionando os aportes para setores sem acesso a crédito privado.
Brasil Econômico/JE
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