Correios vão descontar dias parados, mas greve continua em MS
Ações Coletivas - Greve dos Funcionários
Foto:Divulgação
A greve dos funcionários dos Correios em Mato grosso do Sul completa uma semana nesta quarta-feira (25). Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares (Sintect), Alexandre Takashi, a paralisação segue por tempo indeterminado. A assessoria da empresa em MS informou que os dias em que os grevistas ficarem sem trabalhar serão descontados do salário.
Segundo os Correios, até o dia 3 de outubro serão pagas as diferenças de 8% para os trabalhadores que fazem parte dos sindicatos que assinarem o acordo coletivo até quinta-feira (26). Takashi disse ao G1 que essa proposta de reajuste de 8% foi rejeitada no dia 17 e que não há negociação entre o sindicato do estado e os Correios. Ele disse ainda que o grupo está aberto caso a empresa queira apresentar nova proposta ou chamar os funcionários para nova negociação.
Sobre o desconto dos dias parados, Takashi disse que quem vai determinar se a greve é ilegal e analisar o possível desconto nos salários é o Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde uma ação foi ajuízada, segundo ele, pela empresa.
De acordo com o presidente do Sindect, o movimento tem, nesta quarta, adesão confirmada de trabalhadores das cidades de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Itaquiraí, Camapuã, Iguatemi, Itaporã, Glória de Dourados, Nova Andradina e Ponta Porã.
Alexandre relatou que 70% da distribuição está parada na capital sul-mato-grossense, enquanto no interior de MS os números variam de 70% a 90%. A assessoria dos Correios, por outro lado, argumenta que a presença 85,10% dos carteiros trabalham normalmente em todo estado. Em Campo Grande, 92,3% do efetivo total continua trabalhando e entre os carteiros, 84,49%. No interior, 89% dos trabalhadores cumpre expediente normalmente. Os cálculos foram feitos com base nos registros dos cartões de ponto, segundo a empresa.
Reivindicações
Segundo o Sintect, a principal reivindicação da categoria é o reajuste de 7,13% de acordo com a inflação, além do aumento real de 15% e a incorporação de R$ 200 aos salários. Os carteiros também pedem ajustamento da carga horária, com entregas somente no período da manhã.
A proposta dos Correios é de reajuste de 8% nos salários (reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%) e de 6,27% nos benefícios; vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro e vale-cultura dentro das regras de adesão ao Programa implementado pelo Governo Federal, além de ampliação da entrega matutina, hoje realizada em três estados.
G1-MS/RMC
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