Cooperativa de seleção para coleta de lixo depende de recursos do Governo Estadual e Federal

Estado - Ações Coletivas - Compromisso Empresarial

17/09/2013 - 19:01

Três Lagoas

Imagem:blogs.diariodonordeste.com.br

A coleta seletiva de lixo é uma exigência da Lei Federal de Saneamento Básico e à Política Nacional de Resíduos Sólidos que prevê, entre outras exigências, a implantação do sistema de coleta seletiva. A lei é de 2010 e concedeu prazo de quatro anos para adequação dos municípios. No texto, caso não sejam cumpridas todas as determinações até o ano que vem, as cidades poderão sofrer sanções, como perdas de recursos destinados para o setor.

Porém, em Três Lagoas, para que o lixo seja selecionado de forma correta é necessária primeiramente a criação de uma cooperativa, segundo informou o secretário municipal de Meio Ambiente, Milton Gomes Silveira. “Já existe um grupo formado pelas Secretarias de Meio Ambiente e de Assistência Social, que detalhou em relatórios as pessoas que sobrevivem da coleta de lixo em Três Lagoas – dados esses suficientes para a criação da cooperativa. Mas ao mesmo tempo dependemos de recursos do Governo do Estado que também depende do Governo Federal para nos remeter recursos financeiros e assim montar esse espaço, já que nada adiantará fazer essa coleta seletiva sem um local apropriado para abriga-lo”, informou o secretário.

Atualmente, Três Lagoas produz uma média de 105 mil quilos de lixo em um único dia. A média de geração de lixo é de 0,98 quilo/dia por habitante, conforme dados apresentados na audiência pública sobre o Plano de Gestão Integrada de Resíduos em Três Lagoas, realizada em abril. Além disso, o estudo mostra que pelo menos 50% desse material poderá ser reciclado: papel (7%), papelão (7%), madeira (3%), plástico duro (5%), trapo (2%), vidro (3%), entre outros.

Segundo uma pesquisa do Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), as principais formas de implantação são a coleta porta a porta (praticado em 51% das cidades que têm o serviço de coleta seletiva implantada). Dos municípios que possuem o sistema implantado, 74% disponibilizam Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em sua gestão.

André Maganha/jptl/LL

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