Agência fecha na Irlanda e deixa alunos brasileiros na mão
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Centenas de estudantes se dizem prejudicados com o fechamento repentino e o sumiço do dono da BFA, especializada em levar brasileiros para intercâmbio na Irlanda
Dezenas de estudantes brasileiros de intercâmbio na Irlanda estão preocupados neste momento com a possibilidade de ter perdido centenas e até milhares de reais. A maioria deles estuda ou estudaria em Dublin, capital que era o principal destino dos alunos enviados pela BFA, agência sediada no país e que fechou as portas sem deixar vestígios, segundo pessoas que residem na nação europeia.
Criado há apenas 12 horas, o grupo que reúne os prejudicados com o sumiço da empresa já soma quase 400 pessoas no Facebook.
Com matriz sediada em Dublin, a BFA possui lojas ainda em São Paulo, Curitiba e Vitória. Ela pertence a um brasileiro.
No telefone fornecido no Brasil, ninguém atendia na manhã desta sexta-feira, assim como não havia ninguém no chat online de atendimento. Intercambistas alegam ainda que Márcio Chaves, dono da empresa desde 2006, desativou o perfil que mantinha nas redes sociais.
Leonardo Edwell, que se identifica como ex-funcionário da BFA, disse no Facebook que todos foram demitidos e estão com dinheiro a receber.
“Todos os colaboradores, representantes, gerentes, todos foram mandados embora. Ficamos todos sem salários, todos os nossos clientes sem nenhuma perspectiva e o diretor da empresa não dá notícias. Nunca imaginaríamos algo nessa proporção”, afirmou.
“Hoje na parte da manhã, estivemos presente na sede da empresa, localizada em Dublin, e encontramos as portas fechadas”, constatou o site Dublin para brasileiros.
No Facebook, os relatos de estudantes se dividem em duas situações: quem já está na Irlanda e descobriu agora – ou ainda teme descobrir - que as semanas de escola e acomodação não foram completamente pagas, ou quem estava prestes a embarcar ao país e acredita agora ter perdido todo o dinheiro repassado à agência.
No site da BFA, o pacote mais barato para Dublin, com 25 semanas de inglês, sai por R$ 4.299, sem as passagens aéreas. Ela se diz especializada ainda em enviar alunos e voluntários ao Canadá, Espanha, Malta, Nepal e Índia.
Os prejudicados tentam agora entrar em contato diretamente com as instituições em que deveriam estar matriculados para saber como vão regularizar a situação.
“Perdi quase 5 ‘paus’”, escreveu o usuário identificado como Bowie Helton, comentando a sorte de outro colega, que havia sido prejudicado em “somente” 500 reais.
Os membros se juntam agora para acionar na Justiça a empresa, que atuava tanto aqui quanto na Irlanda. É provável que ela seja alvo de ações nos dois países.
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