Sonora adere a paralisação nacional em defesa da classe educacional
Ações Coletivas - Manifestações Públicas
Foto: Eder Pereira
Funcionários públicos da educação de Sonora, de reuniram em manifestação na manhã desta sexta-feira (30), no Parque da Cidade, em apoio a Paralisação Nacional em defesa da classe trabalhadora em educação, onde tiveram o apoio dos sindicatos municipais, Sinted e Sindes, além de vereadores que se juntaram e seguiram por ruas e avenidas da cidade.
Educadores, professores e funcionários da educação se juntaram a manifestação, que ganhou peso com a presença dos vereadores Camilo José Pereira (PMDB), Ney da Horizonte (PR), Sergio Santana (PSB) e Raphael de Lemos (PT) que em discurso se comprometeram em lutar pela classe por melhorias da infraestrutura adequada.
Outras reivindicações foram propostas pelos manifestantes, uma delas é a melhora na qualidade da Internet nas escolas e aquisição de novos computadores, que possam atender os requisitos básicos dos professores.
De acordo com representantes do Sindicato, a luta por melhorias da educação não se limita apenas em melhores salários, mas também em melhores condições estruturais, como bons computadores, material didático a disposição, além de pequenos reparos que trazem melhores condições aos professores de transmitirem uma boa educação, como ventiladores em bom funcionamento e lousas mais modernas que não tenham que utilizar o famoso Giz, que trazem riscos para a saúde dos profissionais, uma ação rápida e barata, segundo os manifestantes, é a adequação para a utilização de Canetões.
Com a presença dos vereadores, alguns adeptos a paralisação, pediram mais ação dos parlamentares, buscando junto ao executivo as melhorias que foram propostas durante a manifestação. Alguns também os questionaram sobre as sessões e pediram a mudança do horário, para que todos possam participar. Hoje as sessões são realizadas nas segundas-feira, às 09 horas, tornando difícil a participação da população.
Também foi questionada na manifestação, a aquisição recente de quinze computadores de mesa, mas que até hoje não foram instalados por falta de bancada e noobreaks, alguns professores questionaram que vão ter que fazer uma festa para arrecadar fundos para que as maquinas sejam utilizadas pelos profissionais e alunos.
A manifestação começou no Parque da Cidade, seguiu ruas e avenidas até a Câmara Municipal, onde todos tiveram vez e voz de falar o que realmente querem e almejam, para que o futuro educacional da população seja preservado da melhor forma possível.
Eder Pereira/Idest/JE
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