Alta do custo de produção do milho é duas vezes maior que do preço mínimo
Estado - Agricultura - Comparação de Números
Foto: Divulgação
O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou no início deste mês o reajuste para o preço mínimo do milho em 2014. A variação foi de apenas 3,8%, correspondendo a uma alta de R$ 0,50/sc.
Com base no estudo dos números e da projeção para o ciclo 2013/2014, a Associação de Produtores de Milho e Soja de Mato Grosso (Aprosoja) irá propor uma reanálise junto ao Ministério da Agricultura, uma vez que os valores estão defasados em relação à evolução dos custos de produção.
“Esses valores não atendem a necessidade do produtor mato-grossense. De um lado, teremos que investir R$ 16,39 por saca para produzir milho na próxima safra, e por outro teremos um preço mínimo de R$ 13,52 por saca, já com o reajuste”, observa Carlos Favaro, presidente da Aprosoja. Assim, se o produtor mato-grossense vendesse toda a produção ao preço mínimo estabelecido, teria prejuízo, considerando os custos variáveis - aqueles considerados extremamente necessários, como insumos, operações agrícolas, beneficiamento e armazenagem.
Outro ponto que indigna a Aprosoja é a situação dos municípios mato-grossenses que fazem fronteira com Goiás, que tem preço mínimo de R$ 13,52. Enquanto seus vizinhos, como os municípios goianos ou sul-mato-grossenses, já têm garantido o patamar mínimo de R$ 17,67 por saca, quando o valor necessário seria de R$ 13,73 para Goiás e R$ 17,36 para Mato Grosso do Sul.
Esses valores são bem mais altos que o preço mínimo estabelecido para Mato Grosso, que é de R$ 13,52, abaixo do que seria o necessário para que os produtores cubram os custos com a produção.
Segundo metodologia da Conab utilizada para calcular o preço mínimo, seria necessário que o preço mínimo do grão fosse de R$ 18,83 por saca para assegurar a produção de milho em Mato Grosso, tomando por base Primavera do Leste.
Diante dessa diferença de valores entre regiões próximas, a Aprosoja reivindica sobre a necessidade de se definir valores regionalizados para os preços mínimos, de forma a respeitar a dimensão do estado e suas peculiaridades regionais.
Basta comparar produtores das regiões Sul e Norte de Mato Grosso. No Sul, os custos de produção são inferiores aos da região Norte, mas os valores de venda são superiores.
De acordo com a última projeção do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada no dia 26, Mato Grosso fechou a segunda safra com uma produtividade de 102 sc/ha (sacas por hectare), área plantada de 3,6 milhões de hectares e uma produção que ultrapassou 21,9 milhões de toneladas, a maior da história do milho no estado.
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