'Piratas' querem se candidatar já em 2016
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Imagem: Divulgação
O Partido Pirata do Brasil ficou um passo mais perto de entrar oficialmente no cenário político. O programa e o estatuto do partido foram publicados nesta segunda-feira, 2, no Diário Oficial. Depois da publicação dos documentos, o PIRATAS precisa registrar a legenda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também coletar, em dois anos, cerca de 500 mil assinaturas de eleitores. Só então poderá ser oficializado. “O trajeto é longo e faltam recursos, mas pensamos em começar a lançar candidatos já em 2016”, diz Fabrício Leal, coordenador da região Sul e um dos fundadores do partido.
Todo o financiamento é feito de forma coletiva, via internet. Os custos iniciais para a consolidação da legenda foram estimados em R$20 mil, e a arrecadação ultrapassou este valor em mais de mil reais. Ao todo, desde agosto do ano passado, mais de 400 pessoas fizeram doações, inclusive quantias na moeda digital bitcoin. Adotando este modelo, o partido pretende se manter isento da influência de empresas e outros grupos poderosos, que se inicia através do investimento monetário.
Ao mesmo tempo, a participação popular ativa e colaborativa também é reafirmada. “Oferecemos a possibilidade dos filiados participarem das discussões, construírem documentos colaborativamente e decidirem os rumos do partido, fazendo uso da internet como plataforma de deliberação”, explica Fabrício, que considera ser esta a grande diferença do Partido Pirata para as demais legendas existentes. “Nenhum partido se aproxima da nossa forma de organização. Tentamos mais do que buscar o poder, dar o poder às pessoas."
Entre as principais bandeiras estão a defesa da livre circulação de informações na internet e a luta pela preservação da privacidade na rede. A centralização do poder é onde os PIRATAS se opõem tanto à direita quanto à esquerda, apoiando em seu Programa, por exemplo, que o Poder Público adote padrões abertos e software livre, para “promover o desenvolvimento tecnológico, econômico e social”.
Na Europa, países como Alemanha, Espanha e Suécia já têm piratas como representantes eleitos democraticamente pela população. “O termo pode assustar, mas a ideia é piratear a cultura, a informação, o conhecimento cientifico, fundamentais para o desenvolvimento humano. Não podemos permitir que sejam restritos a pequenos grupos”, aponta Fabrício. “Com o tempo, as pessoas vão se acostumar e ver que a pirataria é importante”.
André Jorge de Oliveira/revistagalileu/LL
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