Obra milionária que continua desmoronando na Norte-Sul vai custar mais R$ 6,6 milhões
Obras - Reformulação da Drenagem
Foto:Divulgação
Com recursos na ordem de R$ 40,8 milhões do PAC 2, as obras de contenção de enchentes na avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, custarão mais R$ 6,6 milhões para a Prefeitura de Campo Grande após a reformulação do projeto. A previsão é que a obra seja retomada em outubro.
Segundo o Secretário de Infraestrutura, Semy Ferraz, foi preciso alterar o projeto, que por ter sido feito em outros anos, já precisava de reformulações. “Aproveitamos para ajustar o projeto à realidade atual, para não precisar depois ficar alterando a obra. Com isso, foi preciso apresentá-lo novamente à Caixa Econômica Federal e a prefeitura vai investir mais R$ 6,6 milhões na obra”, adiantou.
Na mudança, está inclusa a implantação de um sistema de gabião atirantado e terra armada para melhor escoamento da água das chuvas. O início das obras, que terá também recapeamento e reformulação da drenagem, está previsto para outubro e deve durar 540 dias.
Manilhas
Enquanto aguardam pela retomada das obras que tiveram início em março de 2011, ainda na gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho, os moradores da região reclamam do perigo da via à esquerda.
Com erosão avançada na região do bairro Taquarussu, na via mais próxima do córrego já está quase sumindo. “Antes eram quatro manilhas colocadas, mas duas já caíram no córrego porque a rua se esfarela quando chove”, disse o morador Francisco Rodrigues.
Duas delas permanecem no asfalto, com a frase: “até quando, prefeito?”. Colocadas logo após uma curva íngrime da avenida, as manilhas já provocarfam acidente. “Qeum conhece a cidade sabe que não pode andar na via da esquerda sentido bairro na Ernesto Geisel, mas e quem não conhece? Do nada, acaba a via e a pessoa dá de cara com as manilhas”, diz o morador, que já viu quatro acidentes no local.
Outro morador, que prefere não se identificar, não acredita que a obra comece ainda neste ano. “Essas obras não acabam nunca, tem que fechar essa via. Essa semana mesmo veio um caminhão carregado de terra, caiu em um buraco e sujou a via. Fica perigoso para todo mundo”.
Ele também acha ruim começar o projeto somente em outubro. “Podiam ter começado antes, outubro já chove, janeiro está aí e vai ficar tudo parado novamente”, ponderou.
(atualizada)
Midiamax/RMC
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