Mesmo preso, Câmara mantém mandato de Donadon
Brasil - Ação Legislativa - Pagamentos Adequados
Foto:Divulgação
Natan Donadon manteve o mandato nesta quarta-feira (28) após uma votação da Câmara dos Deputados, em Brasília. Ao todo, 233 votaram favoráveis à cassação, 131 contrários e 41 abstiveram os votos. Eram necessários dois terços dos 405 que votaram, mas apesar do pedido ter sido negado, faltaram 24 votos para a cassação.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afastou Donadon de suas funções e um suplente vai assumir as funções do deputado preso.
O deputado, que completa dois meses de prisão, deixou o presídio da Papuda para fazer a própria defesa no plenário da Câmara.
A sessão foi aberta por volta das 19h20 pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves.
— Não é uma das pautas mais agradáveis, mas vamos cumprir o nosso dever.
Durante o tempo em que teve a palavra, cerca de 40 minutos, Donadon disse que, mesmo sob protestos da família, resolveu ir ao plenário para fazer a própria defesa:
— A rebeca [sua filha] disse: Pai, eu não quero que o senhor vai, porque não quero ver essa situação, essa humilhação. Mas eu falei filha: preciso ir, primeiro, para esclarecer da minha inocência. Pela primeira vez eu vou ter a oportunidade de me defender, de falar a verdade. Só a verdade me trouxe aqui, eu não viria se não tivesse a verdade. [...] Eu nunca roubei nada.
O deputado chegou à Câmara dos Deputados escoltado pela polícia, circulou livremente pelo plenário, cumprimentou alguns colegas e passou boa parte do tempo na companhia do advogado.
Em sua defesa, Donadon diz que as provas que o absolviam foram excluídas do processo e diz que fez os pagamentos adequados, os serviços foram executados. Ele se diz vítima do Ministério Público.
Por fim, pediu a compreensão dos deputados:
— Eu sou inocente, não tirem meu mandato. Eu não sou ladrão, nunca roubei nada, é uma acusação injusta.
O deputado foi condenado em última instância pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia de Rondônia, quando era diretor financeiro da instituição.
Antes de Donandon, o relator do processo de cassação na CCJ (Comissão de Constituição de Justiça), deputado Sérgio Szveiter (PSD/RJ) defendeu a perda de mandato:
— Os crimes por ele cometidos são incompatíveis com o exercício da atividade parlamentar. Os fatos são extremamente estarrecedores. [...] Devemos impedir que essa sensação de impunidade continue.
R7/RMC
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