Profissões em alta e profissões ameaçadas
Brasil - Mercado de Trabalho - Líder de Recrutamento
Foto:Divulgação
A Michael Page, empresa líder de recrutamento especializado de executivos para média e alta gerência, produziu estudo sobre os cargos que foram mais demandados no primeiro semestre de 2013. O levantamento foi feito junto aos especialistas da empresas alocados nas principais polos econômicos do país, contemplando São Paulo (capital), São Paulo (interior), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife. A remuneração apontada pelo estudo reflete a variação de acordo com a demanda por regiões do país. A média salarial (fixa, não variável) oscila entre R$ 7.000.00 a R$ 50.000.00 para cargos de média e alta gerência.
Dentre as profissões levantadas, algumas delas foram mencionadas em mais de uma região devido a necessidade de contratações nestas áreas. São elas: Controller – SP e BH, Gerente de Produtos – SP, POA e Nordeste, Gerente de Obras – SP, RJ e Nordeste, Gerente de RH – RJ e Interior de SP, Gerente de planejamento tributário – Curitiba e POA, Gerente de Suprimentos e Logística - Curitiba e POA.
Profissões são ameaçadas pela tecnologia
Em um mundo cada vez mais voltado para a tecnologia, que passou a ser ferramenta indispensável ao mercado de trabalho, muitas profissões estão deixando de existir ou se transformando para garantir espaço. A lista de ofícios rumo à extinção ou escassez é extensa, entre elas estão alfaiate, sapateiro, datilógrafo, digitador, cartazista (supermercado), telefonista, empacotador, office boy, arquivista e fotógrafo (lambe-lambe).
Com a chegada do computador, a máquina de datilografia foi abandonada e, com ela, uma das profissões extintas foi a de datilógrafo. Em Feira de Santana (a 108 km de Salvador), Rudival Santana trabalhou 48 anos na atividade, mas teve que migrar para o ramo de bar e restaurante para sobreviver.
"Comecei a profissão com 10 anos, quando datilografava títulos de eleitor para o fórum. Daí, não parei mais: trabalhei em revistas, jornais e na prefeitura. Hoje, faço alguns trabalhos como digitador, mas são esporádicos", frisa.
Ele conta que a renda caiu cerca de 80%, mas teve que acompanhar a tecnologia para não parar de vez de trabalhar. "Ainda faço trabalhos para gráficas porque tenho agilidade em digitar", avalia.
Reparos - Tesoura na mão, fita métrica no pescoço e um olhar atento ao que executa, o alfaiate Antônio Barbosa da Silva trabalha com rapidez para dar conta dos serviços que lhe são solicitados diariamente.
Conhecido como Toni Alfaiate, enquanto manuseia uma camisa na máquina de costura, ele lamenta que a profissão exercida há 40 anos esteja caminhando para a extinção. "Antes, eu produzia seis ternos mensalmente. Hoje, a produção é de um a cada três meses", diz.
Ele conta que, com o ofício, criou os dois filhos, hoje um contador e um advogado. A clientela, segundo o alfaiate, era imensa, composta dos mais variados setores da sociedade. Alguns, fiéis, ainda o procuram para confeccionar roupas, mas a renda caiu em mais de 50%.
Para não fechar as portas, Toni optou pelo conserto de vestes, o que não o deixa sem serviço. "As lojas oferecem os ternos a preço bem abaixo do nosso. Isto, somado à falta do profissional no mercado, fez com que eu optasse pelo reparo de roupas. Assim, continuo fazendo o que amo", explica o alfaiate.
Lambe-lambe - Para João Dantas, que há mais de 30 anos trabalha como fotógrafo lambe-lambe, o mercado de trabalho está cada vez mais difícil para a categoria. "Com a internet, você tira a fotografia e não se preocupa com o resultado, pois é possível consertar tudo no computador e a foto sair perfeita. A cada dia está mais complicado trabalhar", afirma.
Ele conta que chegava a atender cerca de dez clientes ao dia, no ponto comercial instalado em uma barraca na praça Bernardino Bahia. Atualmente, o número de fregueses não passa de três diariamente. "Hoje, o ponto serve como referência para os serviços, pois são poucas as pessoas que me procuram. Tive que me adaptar e largar a máquina de lambe-lambe e comprar uma digital, para acompanhar a tecnologia", revela.
Sapateira - Para a costureira Daiane Graziela Santana, que há cinco anos trabalha como sapateira no centro da cidade, a profissão veio por intermédio da família - os avós e tios exerceram e exercem o ofício e fazem questão de passá-lo aos dependentes. "Era costureira de tecido, mas não ganhava dinheiro, hoje consigo trabalhar mais. Em compensação, tenho uma renda maior", destaca.
Daiane diz que, com a facilidade das lojas de sapatos, que oferecem preços abaixo da tabela, a procura por sapateiro caiu. Mas eles não sentem tanto pelo fato de haver muitos clientes de outras cidades. "Eles nos procuram porque não há o profissional na cidade deles. Sem falar que, mesmo que compre sapatos e bolsas baratos, acabam precisando da gente para consertá-los", frisa.
INCorporativa/RMC
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