Desvio em prefeituras investigadas em MS chega a R$ 5,8 mi, diz CGU
Estado - Corrupção - Desvios de Recursos
Foto:Divulgação
O desvio de recursos públicos em cinco prefeituras de Mato Grosso do Sul totaliza cerca de R$ 5,8 milhões, entre 2009 e 2010, conforme afirmou, nesta quinta-feira (15), a chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) no estado, Janaína Gonçalves.
A operação “Teto de Vidro”, desencadeada pela CGU e Polícia Federal (PF), cumpre 18 mandados de busca e apreensão em prefeituras, residências e empresas de investigados em Aquidauana, Miranda, Rochedo, Corguinho, Bonito e Campo Grande - que teve sete mandados cumpridos.
Até às 12h (de MS), seis pessoas, entre empresários e servidores públicos, foram indiciados na operação e o ex-prefeito de Rochedo Adão Pedro Arantes foi preso por porte ilegal de arma de fogo. Três pessoas estiveram na sede da PF em Campo Grande e prestaram depoimento, e outras três ainda são esperadas.
Segundo Janaína Gonçalves, os recursos públicos foram desviados nas áreas da saúde, obras e transporte escolar. As principais irregularidades recaem sobre os dois primeiros setores com suspeitas de falta de medicamentos e superfaturamento, respectivamente.
Conforme a chefe da CGU/MS, ficou evidenciado conluio entre empresas e prefeituras, que participavam da montagem de processos licitatórios e de direcionamento de certames para que essas empresas vencessem a concorrência.
Operação
Conforme a PF, o objetivo da operação é combater crimes de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e corrupção em prefeituras no interior do estado. A operação policial é consequência de duas investigações, iniciadas em 2010 e 2012, durante fiscalização da CGU. O município de Corguinho já havia sido fiscalizado em sorteio público do órgão.
Segundo a Polícia Federal, os grupos investigados são suspeitos de montar processos licitatórios sem a existência de competição entre as empresas concorrentes. Ainda de acordo com a PF, as suspeitas de fraudes teriam acontecido nas administrações anteriores dos municípios investigados.
A titular da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos da PF, Cecília Franco, afirmou que os processos de investigação da operação correm sob sigilo.
O superintendente da Federal, Edgar Paulo Marcon, disse que os investigados na operação vão responder pelos crimes de fraude a licitação, corrupção, formação de quadrilha e peculato.
G1 MS/RMC
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