Marcenaria do presídio de Segurança Máxima chega a produzir 20 beliches por dia
Estado - Social - Luminárias de Madeira
Foto:Arquvo MSHoje
Com dez reeducandos trabalhando, a marcenaria do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o Segurança Máxima de Campo Grande, chega a produzir uma média de 20 beliches por dia, o tipo de móvel é considerado o “carro chefe” da produção. No local também são confeccionados com madeira de reflorestamento moveis de cozinha e copa e luminárias de madeira.
O trabalho faz parte de uma parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e uma empresa privada da Capital. O que é produzido na marcenaria da unidade prisional é comercializado pela empresa com lojas de vários municípios de Mato Grosso do Sul.
Toda a produção é monitorada por instrutores. Além de terem bom comportamento, para atuarem na marcenaria, os reeducandos precisam passar por um treinamento e demonstrar aptidão para o serviço.
Os reeducandos atuam desde o corte da madeira aos retoques finais. “Eles são capacitados para trabalharem em qualquer marcenaria quando estiverem em liberdade”, afirma o empresário Ailton Acco, responsável também pelo monitoramento da qualidade dos móveis.
De acordo com o empresário, a opção em montar um empreendimento dentro da unidade penal se deu pela escassez de mão de obra na rua. “Conhecia um outro empresário que tem instalação em um presídio de Três Lagoas e resolvi apostar nisso também, e não me arrependo, o trabalho é de muita qualidade, eles têm muita dedicação e respeito”, afirma. Outro fator determinante, segundo o empresário, foi a redução de custos já que não é exigido recolhimento de encargos trabalhistas.
Para o reeducando Edinei Garcia Moura, 24 anos, poder trabalhar na marcenaria “representa muita coisa”. “Com tudo o que estou aprendendo aqui poderei ser um profissional quando eu já estiver solto. E poder se ocupar afasta a gente das influências negativas e de pensar em coisas ruins”, ressalta.
Segundo o diretor do presídio, João Bosco Correia, é uma meta da unidade prisional ampliar o número de oficinas para dar mais oportunidade de trabalho aos internos. “Pretendemos fechar parceria na área de serralheria”, informa Bosco, revelando que no presídio já existe também uma fábrica de estofados em parceria com uma empresa particular.
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