Crise na Espanha vai piorar mesmo com socorro, diz primeiro ministro
Mundo - Economia - Crise Espanhola
A crise econômica da Espanha ficará ainda pior, apesar do pedido do país de uma ajuda financeira, feito à Europa, de até 100 bilhões de euros para salvar seus bancos, afirmou o primeiro ministro, Mariano Rajoy, neste domingo.
A Espanha permanecerá presa em sua segunda recessão em três anos, e mais espanhóis irão perder seus empregos em um país onde uma em cada quatro pessoas já está desempregada, disse Rajoy, um dia depois do país se tornar o quarto e maior dos 17 que formam a zona do euro a pedir ajuda financeira do bloco econômico. "Este ano será muito ruim: o crescimento será negativo em 1,7% e o desemprego irá crescer", disse ele.
A Espanha irá reconquistar a credibilidade econômica que perdeu através da sustentação de seus bancos, o que resultará na restauração do crédito para que os negócios e os cidadãos que foram afetados por empréstimos possam voltar a emprestar e a economia voltar a crescer, disse o primeiro ministro. Mas Rajoy não explicou como isso vai ocorrer.
O primeiro ministro insistiu que o resgate econômico irá ajudar a restaurar a credibilidade da zona do euro, que continua abalada mais de dois anos depois do início da crise financeira.
A expansão da recessão e crise financeira da Europa afetou empresas e investidores em todo o mundo. Ao prover os bancos espanhóis com recursos para voltar a operar, a economia espanhola, que é cinco vezes maior que a da Grécia, poderá reduzir a ansiedade dos mercados de como o país voltará a construir seu caminho fora da crise.
Outro grande teste para a Europa acontece na próxima semana quando a Grécia realiza eleições que irá determinar se ela deixará a zona do euro. Os líderes europeus dizem que foi crucial para a Espanha ter pedido ajuda para seus bancos antes da eleição grega de 17 de junho.
Rajoy recusou-se repetidamente a chamar o pacote de salvamento de "resgate", dizendo que é uma "linha de crédito", diferente dos resgates pedidos pela Grécia, Irlanda e Portugal porque a ajuda concedida a estes países incluiu o controle externo sobre as finanças públicas destes países, o que não ocorre na Espanha.
O primeiro ministro culpa a administração socialista anterior, de Jose Luis Rodriguez Zapatero, pela crise na Espanha, mas não citou-o pelo nome. Zapatero saiu do governo nas eleições de novembro com os eleitores demonstrando na urna que não aprovaram a forma como os socialistas lidaram com a economia. "No ano passado, a administração pública espanhola gastou 90 bilhões de euros a mais do que arrecadou, o que não pode continuar", disse Rajoy. As informações são da Associated Press.
Estadão/V.H.
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