Como se livrar do vício do smartphone
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Professora de Harvard analisou o comportamento de profissionais que não vivem sem seus smartphones e dá dicas de como deixar a mania de lado
Você acessa seu smartphone diversas vezes ao dia apenas para checar e-mails? Responde imediatamente as mensagens de chefes ou colegas de trabalho, mesmo quando fora do expediente? Em seu livro, “Sleeping with your smartphone”, Leslie A. Perlow, professora da Harvard Business School, analisa os fatores que fazem com que algumas pessoas tornam o uso do aparelho em um vício que acaba por deixá-las cada vez mais conectadas ao trabalho.
O livro, lançado há alguns dias nos Estados Unidos, é resultado de uma pesquisa realizada por Leslie com funcionários da Boston Consulting Group, uma das maiores firmas de consultoria do planeta. Ao analisar o comportamento dos consultores com seus aparelhos, a professora percebeu o que chamou de “ciclo de respostas” e que nada mais é que a relação involuntária com a qual um funcionário consciente responde às solicitações feitas por colegas e superiores.
Segundo a professora, aceitar a existência da pressão apenas faz com que uma pessoa se ajuste às demandas cada vez maiores. Começa-se então a adaptar a sua vida e sua rotina diária em torno das demandas da vida profissional. O resultado de tal modificação, explicou a Leslie, é que os colegas de trabalho a absorvem e passam a esperar respostas velozes ao realizarem uma solicitação. Como ninguém quer ser taxado de “não comprometido”, a pessoa continua então a atender rapidamente.
A armadilha deste círculo de relações é que, ao invés de uma pessoa pensar em como pode trabalhar de maneira mais produtiva e eficaz, ela acaba por apenas seguir trabalhando cada vez mais. Este ciclo então se consolida e torna-se difícil, porém não impossível de ser quebrado.
No livro, a autora dá dicas de como é possível deixar o seu smartphone de lado para viver com mais qualidade e trabalhar ainda melhor. A tarefa, alerta Leslie, é um verdadeiro trabalho em equipe e precisa contar com a participação de todos os envolvidos no processo, desde o próprio funcionário, seus colegas e também chefes.
Confira abaixo três passos iniciais importantes e que, segundo Leslie, podem ajudar uma pessoa a quebrar o ciclo de se estar conectada 24 horas por dia:
Una forças com quem você interage com mais frequência
Entrem em um acordo em relação ao tempo livre por semana que cada um dos envolvidos deve ter. Faça com que seja uma quantidade verdadeiramente exequível, mas tente ir um pouco além – não tente facilitar ao estipular janelas pequenas de folga, pontua Leslie, ou o efeito não será o mesmo.
É interessante que cada um dos participantes folgue em períodos diferentes. Deste modo todos aprendem a cobrir uns aos outros.
Aproveite a alegria de estar “desligado”
Para ela, a maioria das pessoas nem imagina como é saudável estar desconectado do trabalho. “Mas acreditem: é benéfico”, garante Leslie.
Marque encontros para discutir o trabalho e progressos de cada um
Segundo Leslie, tal atitude pode parecer desperdício de um tempo precioso. Mas no fim das contas, é uma maneira de melhorar os processos e que ainda pode ajudar todos a aproveitarem melhor o expediente no trabalho.
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