Como estará sua empresa em 2030?
Brasil - Negócios - Fórum HSM Estratégia 2012
Para Vijay Govindarajan, organizações precisam reaprender a inovar para imaginar o futuro e desenvolver hipóteses.
A apresentação de Vijay Govindarajan no Fórum HSM Estratégia 2012 foi norteada por um questionamento aos espectadores: “Como imaginam suas empresas em 2030?” Segundo ele, não se trata de um exercício de previsões, mas é possível imaginar o futuro e desenvolver hipóteses, com base nos sinais que o mercado oferece.
Inovação continua sendo a palavra-chave em qualquer estratégia, mas é necessário quebrar paradigmas.
O primeiro passo é aprender a gerenciar o presente, esquecendo seletivamente o passado e criando o futuro, adequando-se às necessidades dos mercados. “É preciso esquecer a lógica dominante de que se a empresa é boa no que faz, é líder, não precisa inovar”, alertou. Para ele, produtos e serviços devem ser aperfeiçoados constantemente, com vistas não a conquistar e fidelizar novos clientes, mas, sobretudo, a transformar não clientes em potenciais consumidores.
Nessa direção, Vijay pontuou que o primeiro paradigma a ser quebrado é a crença de que os mercados ricos podem ditar as regras nos emergentes, simplesmente adaptando o que fabricam na matriz, considerando apenas o fator “o que o consumidor daquele país pode pagar”.
Nova ordem mundial
O especialista destacou que é preciso desenvolver nos países considerados pobres, para vender aos ricos, lembrando que os mercados emergentes de hoje caminham para serem os líderes daqui a 25 anos.
E, mais importante, que os consumidores desses países são exigentes, sabem o que querem: custo ultrabaixo, qualidade de nível internacional e acesso universal.
Vijay não se ateve apenas à teoria.
Como exemplo, citou o NH Hospital, na Índia, que faz cirurgias cardíacas de alta complexidade, a preços expressivamente mais baixos do que nos Estados Unidos e que toda a população tem acesso – diferentemente do sistema de saúde norte-americano, que custa caro aos cofres públicos e, mesmo assim, não está disponível para todos.
“Como conseguiram isso? Usando a economia de escala do segmento de manufatura: quanto mais procedimentos são realizados, mais baratos ficam e mais os médicos se especializam, garantindo a excelência na qualidade”, explicou.
O modelo indiano está sendo exportado para as Ilhas Cayman e os norte-americanos terão uma “filial” do hospital, a uma hora de voo de Miami.
É um dos exemplos do que o especialista chama de inovação reversa, atestando que este é o caminho para as empresas serem líderes em 2030.
“Ao desenvolver estratégias para países emergentes, tem-se a base para a estratégia global”, reforçou.
Direção, motivação e desafios
Vijay disse que quanto mais bem-sucedida é uma organização, mais dificuldades ela tem para inovar e definir uma intenção estratégica para o futuro que atenda aos três requisitos básicos: direção, motivação e desafios.
Segundo ele, direção é saber onde a empresa quer estar nos próximos anos.
Para chegar onde se pretende, é necessário motivar os funcionários, que precisam ter certeza que são importantes para o negócio e, assim sendo, querem novos desafios a cada dia.
Ao final de sua apresentação, o palestrante lembrou que o Brasil está em um dos seus melhores momentos, com grandes oportunidades para as empresas se desenvolverem, e ressaltou que cabe aos líderes atuais definirem as estratégias com focos nos países, hoje, considerados ricos.
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