Família S/A
Brasil - Negócios - Empresa Familiar
Quando um casal decide abrir um negócio, os atritos podem afetar tanto a empresa quanto a família.
É importante separar as duas coisas
Quando casais decidem tocar juntos um negócio, os riscos de ocorrerem dificuldades são grandes.
No trabalho, o casal passa a compartilhar mais problemas além daqueles que fazem parte da rotina familiar.
Se não houver uma relação transparente, as divergências podem afetar tanto a empresa quanto o relacionamento.
O conflito começa na dificuldade de separar assuntos de família e de trabalho.
É quando, por exemplo, surgem conversas sobre problemas com fornecedores em um almoço de domingo.
Se o casal ainda carregar o tabu de não saber falar abertamente sobre questões financeiras e objetivos na vida, a gestão a dois só dificulta o andamento dos negócios.
É quando não se chega a consenso sobre a retirada de lucros, sobre o uso dos recursos do negócio, sobre as estratégias e também sobre quem manda em quem.
O ideal é separar completamente a vida pessoal da empresarial.
Incluam nessa separação as contas, jamais fazendo compras ou pagamentos pessoais ou familiares com cheque de pessoa jurídica, mas sim após transferir recursos para a conta pessoal.
Definam rigorosamente as funções de cada um na empresa e respeitem essas regras e a hierarquia. Mas, felizmente, a administração a dois não é só problemas.
Se houver entendimento, é mais fácil gerir a firma tendo ao lado mais uma cabeça com os mesmos objetivos, os mesmos valores, os mesmos princípios e a mesma paixão.
Além disso, há maior afinidade em relação a planos para o futuro, facilidade em entender os porquês de alguns momentos de sacrifício e mais oportunidades de convivência.
É o olho do dono que engorda o gado, e dois donos certamente deixam o gado bem mais gordinho.
Unir amor e dinheiro é possível, desde que haja dedicação.
Porém, se o casal chegar à conclusão de que o trabalho a dois pode estar minando o relacionamento, uma conversa franca talvez leve à conclusão de que um dos dois deve sair do negócio.
Se houver respeito mútuo, essa mudança pode acontecer sem traumas.
Por outro lado, se o casal não souber incluir o assunto “dinheiro” em suas conversas, o trabalho conjunto pode acabar com o relacionamento. Como sempre, o verdadeiro vilão da história, o dinheiro, estará disfarçado com outros nomes, por exemplo, “falta de tempo para nós”, “rotina” e “a chefia lhe subiu à cabeça”, entre outros.
Estejam atentos a isso.
Gustavo Cerbasi/Você S.A/DF
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