Geração Y apresenta novos desafios para as empresas
Brasil - Empreendedorismo - Geração Y
Os jovens nascidos nas décadas de 1980 e 1990 intrigam os gestores de empresas e acrescentam um certo desconforto nos profissionais com mais idade. Eles são ligados em mídias e novas tecnologias, gostam de se comunicar por diversos meios e não são tão fiéis às corporações quanto as gerações anteriores.
Estudioso da geração que tem intrigado gestores de empresas e profissionais de marketing, o consultor Sidnei Oliveira proferiu a palestra Geração Y – Atrair, enquadrar, reter ou...só entender?, na última quinta-feira (26), para empresários de Maringá (PR). O evento foi realizado pela unidade do Sebrae no Paraná na cidade.
“Os pais desses jovens, a chamada geração X (pessoas nascidas nas décadas de 1960 e 1970), não queriam que os filhos passassem pelas mesmas necessidades e vontades de consumo. Então, foram provedores”, esclareceu Oliveira. Subsidiada pelos pais, a geração Y privilegiou os estudos e prorrogou tanto a entrada no mercado de trabalho quanto o casamento e os planos de ter filhos.
“São menos dependentes da corporação e buscas as empresas que os desenvolvam e melhorem o seu padrão de vida. Ao contrário de seus pais, que, desde cedo, arcavam com as responsabilidades sem a ajuda da família e, por isso, se fixavam no emprego”, revelou o palestrante. Ao se confrontar com a diferente mentalidade dos veteranos, a geração Y se sente desconfortável e, em vez de apresentar soluções, procura outro emprego.
“Essa fuga não deixa o jovem amadurecer, porque não dá tempo de enfrentar grandes desafios. É importante que esses profissionais permaneçam nas empresas e busquem estratégias para inovar, porque é isso o que se espera dessa nova geração”, aconselhou o especialista.
Sandro Molés da Silva, presidente da Software By Maringá, parceira do Sebrae na realização do evento, ressaltou que a inconstância no emprego pela geração Y pode provocar dificuldades para as micro e pequenas empresas.
“O conflito de gerações, de fato, é um assunto importante. No entanto, a sobrevivência das empresas nas próximas décadas depende do equilíbrio entre veteranos e jovens significa”, completou.
A compreensão sobre esta realidade, segundo Sidnei Oliveira, pode trazer resultados positivos, tanto sob o viés social quanto empresarial.
“O veterano pode passar a experiência para o mais jovem. Em contrapartida, o jovem tem facilidade com as tecnologias, auxiliando os veteranos. É uma relação de troca, de respeito mútuo. Nenhuma das partes deve desprezar o conhecimento da outra”, completou.
Redação/Revista Incorporativa/JE
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