Células-tronco geneticamente modificadas atacam o HIV em organismos vivos
Mundo - Ciência e Tecnologia - Supressão do Vírus
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que células-tronco modificadas geneticamente podem atacar células infectadas pelo HIV em organismos vivos.
O estudo demonstra, pela primeira vez, que modificar células estaminais para formar células do sistema imunológico que atacam o HIV é eficaz na supressão do vírus em tecidos vivos de um modelo animal.
"Acreditamos que este estudo estabelece as bases para o uso potencial desse tipo de abordagem no combate à infecção pelo vírus da AIDS em indivíduos infectados, na esperança de erradicar o vírus do organismo", afirma o líder da pesquisa Scott G. Kitchen.
Em pesquisas anteriores, os cientistas retiraram linfócitos T CD8, células que ajudam a combater as infecções, de um indivíduo infectado pelo HIV e identificaram uma molécula conhecida como receptor de células T, que orienta a célula T no reconhecimento e combate de células infectadas pelo HIV.
No entanto, estas células T, enquanto são capazes de destruir células infectadas pelo HIV, não existem em grandes quantidades suficientes para eliminar o vírus do corpo.
Assim, os pesquisadores clonaram o receptor e o usaram para manipular geneticamente as células estaminais humanas do sangue.
Em seguida, colocaram as células-tronco no tecido do timo humano que havia sido implantado em ratos, permitindo-lhes estudar a reação em um organismo vivo.
As células-tronco modificadas se desenvolveram em uma grande população de células CD8 maduras e multifuncionais específicas para atacar o HIV.
No presente estudo, os investigadores modificaram células-tronco humanas do sangue e descobriram que elas podem formar células T maduras que podem atacar o HIV nos tecidos onde o vírus reside e se reproduz.
Eles fizeram isso usando um modelo substituto, o rato humanizado, nos quais a infecção pelo HIV se assemelha à doença e sua progressão em seres humanos.
Em uma série de testes realizados duas e seis semanas após a introdução das células modificadas, os pesquisadores descobriram que o número de células CD4 "ajudantes" das células T, que se esgotam durante a infecção pelo HIV, aumentou, enquanto os níveis de HIV no sangue diminuíram.
As células T CD4 são células brancas do sangue que ajudam a combater infecções. Estes resultados indicaram que as células manipuladas foram capazes de desenvolver e migrar para os órgãos para combater a infecção no local.
"Acreditamos que este é o primeiro passo no desenvolvimento de uma abordagem mais agressiva na correção dos defeitos nas respostas de células T humanas que permitem que o HIV persista em pessoas infectadas", disse Kitchen.
Os pesquisadores vão agora começar a criar receptores de células T que visam partes diferentes do HIV e que poderiam ser usados em indivíduos mais geneticamente compatíveis.
Leal Junior/V.H.
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