Estudo do IICA apontará zonas críticas de desertificação no MERCOSUL
Brasil - Ecologia e Meio Ambiente - Zonas de Desertificação
O levantamento será financiado com recursos da União Européia e terá, em sua segunda fase, proposta de programa regional de ações contra a desertificação e os efeitos da seca
Cerca de 3,8 milhões de quilômetros quadrados de terra, esta é a extensão de toda a área suscetível à desertificação e seca no MERCOSUL - fora os casos da Bolívia e Uruguai.
Este número se torna mais significativo quando se considera o efeito dessa realidade na qualidade de vida das populações, principalmente mais vulneráveis e isoladas, bem como o desenvolvimento econômico e social das áreas afetadas e consequentemente dos países.
Essa extensão de terra será o foco de um estudo financiado pela União Européia e executado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) que determinará na região quatro zonas chamadas de críticas ou de alto grau de degradação.
Segundo Romelia Souza, especialista em projetos do IICA no Brasil, “inicialmente será realizado um trabalho conjunto com os pontos focais de cada país, para levantamento dos dados referentes à implementação da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) e aplicação dos indicadores de desertificação, buscando priorizar áreas de intervenção”.
“O objetivo do trabalho será o de identificar as Áreas Homogêneas ou Críticas nos quatro países onde os processos de desertificação ou degradação ambiental são mais pronunciados”, confirmou Gertjan Beekman, doutor em Recursos Naturais e especialista do IICA no Brasil.
Beekman destacou ainda que essa base de conhecimento e identificação do problema constituirá o fundamento para a adoção de medidas de controle e de recuperação e de intervenção física nestas áreas e será o escopo da fase seguinte do Programa. “Pretende-se ainda, consolidar a experiência na forma de um Guia ou Manual metodológico que permitirá replicar este tipo de enfoque para outras regiões que enfrentam a problemática dos processos de desertificação e mitigação dos efeitos da seca”, disse o especialista.
O estudo será realizado em conjunto com especialistas do IICA na Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, além de atores da sociedade civil organizada e de acadêmicos envolvidos na luta contra a desertificação, todos homologados pela UNCCD.
A segunda fase do estudo resultará na entrega de uma proposta de Programa Regional MERCOSUL, alinhado à estratégia decenal da Convenção em relação ao problema da seca inserido no Programa Econormas-MERCOSUL, cujo Brasil faz parte.
Redação / MShoje.com
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