Ações de shoppings são oportunidade com menor projeção para os juros
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Apesar da queda de 10%, na média, das ações das operadoras de shopping centers desde o pico atingido em novembro de 2010, o cenário para o setor é promissor, aponta a Raymond James em relatório. Seria esta uma boa oportunidade de compra?
Segundo os analistas Guilherme Assis e Daniela Bretthauer, a correção ocorreu por conta dos temores do mercado em relação ao avanço da taxa básica de juros e seu impacto na atividade varejista, assim como no potencial de crescimento das administradoras de shoppings centers.
A avaliação, contudo, pode estar equivocada. Na semana passada, tanto Guilherme Assis como Daniela Bretthauer admitiram ter adotado uma postura muito pessimista nas projeções, tendo assumido uma forte contração do consumo como reflexo do aumento da taxa de juros.
A visão também é reforçada por uma perspectiva mais cautelosa do mercado como um todo. Há quatro semanas, o mercado estimava um avanço da taxa Selic para 12,5% ao ano para o final de 2011. Agora, a projeção está em 12,25%. Atualmente, o juro está em 11,75%.
Além disso, os analistas apontam para o fato de que alguns investidores classificam o investimento no setor como uma aplicação na renda fixa porque as receitas estão bastante ligadas aos aluguéis e, portanto, não sofrem com a volatilidade das vendas das lojas.
Desta forma, com o aumento da taxa de juros, outras aplicações de “renda fixa” ficaram mais atraentes e levaram a um movimento de venda das ações do setor. A Selic foi elevada em 3 pontos percentuais desde o início do ciclo de aperto monetário em abril do ano passado.
“Apesar de aceitarmos a relação entre a operação de shoppings e a renda fixa, não concordamos totalmente com este racional porque acreditamos que o mercado brasileiro ainda está pouco penetrado e fragmentado, oferecendo vastas oportunidades de crescimento”, afirmam.
A Raymond James ressalta os altos níveis da confiança do consumidor, o que pode ajudar as varejistas e garantir aos shoppings bons contratos de locação.
A favorita
Após incorporar os resultados do último trimestre de 2010 e as novas perspectivas para o setor, a Raymond James “afinou suas estimativas”.
A BRMalls (BRML3) permanece como a principal aposta, “já que deve continuar surpreendendo com aquisições atrativas”. A BRMalls já teria mapeado 75 potenciais alvos de aquisição, totalizando 2,1 milhões de metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), destaca o relatório. O preço-alvo (final de 2011) foi elevado para 22 reais. A recomendação é outperform (performance acima da média do mercado).
Os preços-alvos para as ações ordinárias da Aliansce (ALSC3), Iguatemi (IGTA3) e Multiplan (MULT3) foram colocados em revisão. A Raymond James reiterou a recomendação das companhias, estabelecendo underperform (performance abaixo da média do mercado) para Aliansce e market perform (performance igual a média do mercado) para Iguatemi e Multiplan
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