Combustíveis terão de subir, diz presidente da Petrobras
Brasil - Combustível - Reajuste
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, ainda vê "uma certa folga" no caixa da empresa que permite manter os preços da gasolina e do diesel sem reajuste. Admite, contudo, que a folga não é "muito elástica".
Para ela, se o preço do barril de petróleo seguir no atual patamar de US$ 120, o que é previsto por alguns analistas, será "inexorável" fazer um reajuste nos combustíveis. A executiva considera que o barril pode até bater em US$ 130 antes de recuar.
A nova comandante da Petrobras evita, porém, dizer quando exatamente deve ocorrer esse aumento, reivindicado pela área técnica da empresa, mas por enquanto negado pelo principal controlador da estatal, o governofederal, que teme pressões sobre a inflação neste ano.
"Eu não quero antecipar prazo, se é daqui a três, daqui um mês", disse Graça Foster, como gosta de ser chamada, em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo em seu gabinete na sede da Petrobras.
A presidente da estatal considera normais a influência e a interferência do governo nos negócios da empresa. "Olha, o controlador interfere nas suas empresas sempre. Aquele que tem maior número de ações tem maior poder sobre a empresa", afirmou.
Graça Foster, que assumiu o cargo há cinco semanas, não concorda com analistas que sustentam que a nova ameaça sobre a economia mundial é um choque do petróleo.
"Não acredito, com os indicadores de hoje."
Aos acionistas minoritários, que nos últimos tempos estão vendo suas ações perder valor, ela manda um recado: entre o fim de 2013 e o início de 2014, diz, investir na Petrobras vai gerar "resultados no curtíssimo prazo".
Indagada sobre como reage ao ser chamada de a Dilma da Dilma, a executiva se diz orgulhosa. "Às vezes, acho engraçado, fico rindo, não é tanto assim, mas acho interessante e fico orgulhosa dessa comparação."
Sobre as turbulências políticas que sua chefe está enfrentando em Brasília, prefere não fazer comentários.
"Eu não entendo dessa parte", diz, acrescentando, porém, considerar a presidente Dilma "bastante habilidosa".
Graça Foster criou um grupo de trabalho que tem como meta vazamento zero.
Foster afirma que, se for necessário para atingi-la, elevará os investimentos da empresa nessa área.
A executiva não opinou sobre o acidente da Chevron, que gerou vazamento de petróleo em mar. Reconheceu, porém, que "não é trivial".
MeloNorte/V.H.
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