SUS não tem estrutura em 75% dos municípios de MS
Estado - Ações Públicas - IDSUS 2012
Mato Grosso do Sul é o 8º Estado brasileiro com melhor posição no IDSUS 2012 (Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde), calculado e divulgado na sexta-feira pelo Ministério da Saúde.
No entanto, isso não significa que o serviço é oferecido com qualidade na maior parte dos municípios, já que 56 deles, ou seja, 75% das cidades não têm sequer o mínimo de estrutura para atender os usuários sul-mato-grossenses.
O Idasus de MS é 5,64, número levemente superior à média brasileira que é de 5,47.
A ‘nota’ de 0 a 10 é a relação de 24 indicadores de saúde, que medem o acesso ao SUS (como está a oferta de ações e serviços) e a efetividade (qualidade do atendimento e ações que atingem metas esperadas, como controle de doenças e diminuição da taxa de mortalidade).
O estudo ainda avaliou a realidade dos municípios agrupando os semelhantes em seis Grupos Homogêneos, situados através do cruzamento de três índices:
- IDSE (de Desenvolvimento Socioeconômico),
- ICS (de Condições de Saúde) e de
- IESSM (Estrutura do Sistema de Saúde do Município).
É nesta divisão que a realidade de MS aparece e demonstra a concentração dos serviços em apenas três municípios, que atendem a população de todo o Estado.
Pela avaliação, pelo menos 59 cidades estão dentro dos grupos 5 e 6, são aquelas que não possuem nenhuma estrutura MAC (Média e Alta Complexidade) ou estrutura especializada, ambulatorial e hospitalar.
Existe ainda poucos destes serviços em outras 17 cidades dos grupos 3 e 4.
Apenas Dourados está no grupo 2, onde a estrutura é considerada mediana pelo Idasus e Campo Grande no grupo 1, onde há um atendimento MAC mais completo.
MACRORREGIÃO
A avaliação ainda comprova que o usuário do SUS em MS precisa percorrer diversos quilômetros para receber atendimento.
Dentro das três macrorregiões do Estado divididas pelo estudo, Dourados (35 municípios), Três Lagoas (11) e Campo Grande (32), apenas os municípios pólo possuem mais serviços.
Dourados, com sua estrutura de média e alta complexidade considerada ainda incompleta, é pólo no sul do Estado, região em que 74,2% dos municípios não ofertam nenhum atendimento deste tipo e sequer possuem hospitais.
Nessa parcela ainda vivem em sua maioria famílias de baixa renda, que dependem mais do serviço público para tratar e prevenir doenças.
Em Campo Grande a situação é semelhante.
Sua macrorregião possui 75% dos municípios pertencentes aos grupos 5 e 6, no entanto a estrutura da capital para atender as cidades é maior que a douradense.
A situação mais complicada é de Três Lagoas.
O município pólo da região do bolsão faz parte do grupo 3, possui pouca estrutura e é ainda responsável por outras nove cidades que não tem serviço especializado e Paranaíba, única vizinha que possui um pouco de estrutura.
O melhor desempenho no Idasus (Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde) é de Santa Catarina (6,29), acompanhado pelos demais Estados da região Sul (6,12) que apresentaram boa pontuação.
O contraste é com a região Norte (4,67), que tem o Estado com a pior nota, o Pará (4,17).
Na região Centro-Oeste (5,26), todos os Estados estão próximos a média brasileira, assim como o Sudeste (5,56) e o Nordeste (5,28).
Diário MS/DF
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