Diretor-geral do Dnit reage à pressão política
Estado - Política - Nomeação do Superintendente do DNIT no MS
Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o general disse que não vai permitir qualquer ingerência política.
General Jorge Fraxe disse que escolha não vai privilegiar bancada ‘A’ ou ‘B’.
Depois de tomar conhecimento da guerra dos parlamentares do PT com o governador André Puccinelli (PMDB) pelo controle do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) em Mato Grosso do Sul, o diretor-geral do órgão, general Jorge Fraxe, reagiu com determinação de não aceitar pressão política de nenhum dos lados.
Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o general disse que não vai permitir qualquer ingerência política na nomeação do superintendente do órgão no Estado e nem confirmou o nome do engenheiro José Luiz Vianna, que conta com apoio do governador, da bancada federal do PMDB e dos oposicionistas DEM e PSDB, que combatem a presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.
O general explicou que escolher para o Dnit em Mato Grosso do Sul a pessoa com isenção e autonomia, sem privilegiar “bancada (política) daqui ou de lá”.
O governador André Puccinelli, no entanto, já deu as bênçãos para a nomeação de José Vianna.
Os petistas, senador Delcídio do Amaral, deputados federais Vander Loubet e Antonio Carlos Biffi, são contra a nomeação do engenheiro apoiado pelo PMDB.
General pediria as contas se André comandasse.
Na entrevista ao Correio do Estado, ele procurou deixar claro quem realmente manda no órgão.
O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), general Jorge Fraxe, não escondeu a sua irritação com a notícia de o governador André Puccinelli (PMDB) ter retomado o controle do órgão em Mato Grosso do Sul com apoio dado à nomeação do engenheiro José Luiz Vianna.
Ele disse que cairia fora se isto ocorresse. “O governador não retomou comando nenhum do Dnit. Se o governador quer comandar o Dnit, então tenho de pedir as contas”, reagiu o general. Ele sinalizou o seu dever de só dar satisfação para a presidente Dilma Rousseff e ao ministro dos Transportes, Paulo Passos.
Na entrevista ao Correio do Estado, ele procurou deixar claro quem realmente manda no órgão. “O Dnit tem um comando, aqui ó (apontando para si próprio), o diretor-geral”, afirmou Fraxe.
O general mostrou ainda não existir a submissão aos políticos de Mato Grosso do Sul para aceitar a indicação do novo superintendente regional do Dnit.
“Não estamos subordinados (ao governador ou à classe político de modo geral), senão estaríamos jogando a portaria do ministro no lixo”, disse.
Clodoaldo Silva/Correio do Estado/DF
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