Hemorio faz apelo por doações de sangue para vítimas de atirador que invadiu escola
Brasil - Geral - Doação
O Hemorio faz um apelo por doações de sangue para as vítimas do atirador que invadiu uma escola e matou pelo menos 12 crianças antes de cometer suicídio em uma escola na zona oeste do Rio de Janeiro na manhã de quinta-feira (7).
A instituição pede que voluntários doem sangue com urgência para abastecer o Hospital Estadual Albert Schweitzer, onde pelo menos cinco feridos foram socorridos.
Dúvidas sobre as doações podem ser tiradas através do Disque-Sangue: 0800-282-0708 .
Para ser um doador é necessário levar um documento oficial de identidade com foto, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg e estar bem de saúde. O Hemorio vai funcionar normalmente neste fim de semana, das 7h às 18h. O endereço é rua Frei Caneca, 8, no centro. É possível agendar a doação com hora marcada pelo telefone 0800-282 0708 , que também esclarece dúvidas.
Filas de até três horas
Ontem, até as 18h30, o Hemorio já havia coletado sangue de pelo menos 630 pessoas. Na parte da tarde, o tempo de espera na fila para ajudar era de cerca de três horas.
Entenda o caso
Por volta das 8h de quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra.
Armado com dois revólveres calibre 38, ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar e outra no segundo, e fez vários disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Ao menos 12 morreram e outros 12 ficaram feridos, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde.
Duas adolescentes baleadas, uma delas na cabeça, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, lotado no BPRv (Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra o abdome do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada entre o segundo e o primeiro andar, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.
Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.
Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Os velórios e os enterros serão realizados a partir desta sexta-feira (8).
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil concluiu a perícia na escola no início da noite de quinta-feira. O inspetor Guimarães, responsável pela análise, disse que o assassino deve ter atirado de maneira aleatória contra os alunos. A polícia está investigando se os estudantes que morreram eram do 8º ano de escolaridade (antiga 7ª série). A perícia deve confirmar que as vítimas atingidas estavam sentadas na primeira fileira da sala de aula.
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