Tragédia no Rio de Janeiro deixa professores em alerta em Dourados
Segurança Pública - Escola Segura
A facilidade com que um homem entrou numa escola do Rio de Janeiro na manhã de ontem, atirou e matou 11 crianças, deixando outras 13 feridas, sendo quatro em estado grave, deixa professores de Dourados em alerta. O clima na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul é diferente da realidade vivida pelos professores do Rio, mas como nenhuma escola é cem por centro livre da violência, o medo ronda as instituições de ensino.
Nos últimos quatro anos Dourados vivenciou cenas de mortes em escolas. Os dois casos abalaram a população.
Em outubro de 2009 uma garoto de 15 anos foi assassinado com cinco tiros no pátio da escola Municipal Armando Campos Belo, no Jardim Santa Brígida. Um rapaz de 18 anos foi quem o matou.
A agressão teria sido motivada porque um esbarrou no outro, quando o acusado foi buscar a namorada que estuda no colégio da vítima. Já em março de 2007, um garoto de 14 anos morreu brutalmente com nove facadas. O crime ocorreu na Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo. Quem cometeu o crime foi um outro garoto da mesma escola, também de 14 anos.
A professora Mariana Albuquerque disse que ficou indignada com a tragédia acontecida no Rio. “Estamos longe deles, mas sabemos que podemos presenciar um tipo de violência dessa a qualquer momento”, pontua a docente. Ela é pedagoga há cinco anos e disse que já presenciou cenas de violência de alunos. “Hoje em dia até as crianças pequenas estão agressivas”, diz a professora.
Para o professor e sindicalista Ataulfo Stein, o caso ocorrido no Rio de Janeiro pode ser registrado em qualquer escola. “Discute-se muito a questão da segurança, mas uma pessoa com má intenção pode pular o muro da escola”, lembra o professor de geografia, acrescentando ser imprevisível um crime vir a acontecer.
Os conflitos familiares, em que a família transfere os problemas de casa para a escola, é considerada por ele como um dos principais problemas da atualidade.
SEGURANÇA
Poucas são as escolas de Dourados que possuem um regime de segurança. Algumas delas chegaram inclusive a implantar câmeras para inibir a violência, roubos, brigas e vandalismo no interior das instituições. São elas: Celso Muller do Amaral, na região do Canaã I, e a Floriano Viegas, no Jardim Ouro Verde. A Guarda Municipal é a instituição principal de segurança nas escolas da cidade. Eles fazem ronda nos períodos da manhã, tarde e noite.
Estatística da Guarda mostra que no ano passado foram gerados 667 boletins de atendimentos para auxilias as escolas na resolução de conflitos. Desse total foram lavrados 71 boletins de ocorrências – cometimento de crimes ou ato infracionais de alunos ou pessoas que transitaram pelas escolas. Além da ronda, a Guarda faz palestras nas escolas, com diferentes tipos de temáticas, como o bullying.
De acordo com o diretor operacional da Guarda, Jonecir Ferreira, são poucos os casos em que se registra a presença de armas de fogo ou branca dentro das escolas. A maioria dos casos, segundo ele, são de conflitos, como brigas. Neste ano foi registrado a ocorrência de um aluno com faca dentro da escola, mas o caso foi resolvido entre a direção da instituição, sem a necessidade de intervenção dos Guardas Municipais.
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