Polícia divulga nome de oito vítimas do massacre em Realengo
Brasil - Geral - Massacre em Realengo
A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou o nome de oito dos 11 estudantes mortos por Wellington Menezes de Oliveira, 23, durante o massacre na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste), na manhã desta quinta-feira. Outros três corpos ainda estão sendo identificados.
Veja abaixo a lista:
Karine Chagas de Oliveira, 14
Rafael Pereira da Silva, 14
Milena dos Santos Nascimento, 14
Mariana Rocha de Souza, 12
Larissa dos Santos Atanázio (aguardando documento para confirmar a idade)
Bianca Rocha Tavares, 13
Luiza Paula da Silveira, 14
Laryssa Silva Martins, 13
O atirador disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Um sargento da polícia acertou o atirador na perna. No chão, ele se suicidou com um tiro na cabela, segundo a polícia.
Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano. Segundo as últimas informações da Secretaria Estadual de Saúde, há 13 feridos, sendo dez meninas e três meninos --quatro estão em estado grave.
Os feridos foram levados para os hospitais Estadual Albert Schweitzer, estadual Adão Pereira Nunes, Universitário Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e hospital da Polícia Militar
Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição. Wellington entrou na escola dizendo que iria fazer uma palestra em comemoração aos 40 anos da unidade. Lá dentro, chegou a ser reconhecido por uma professora.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. " Foi um ato premeditado", disse Beltrame.
Segundo o coronel, a carta era “confusa”.
O ministro da Educação, FernandoHaddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira.
Segundo o Corpo de Bombeiros, há oito carros de bombeiros e diversos helicópteros atuando no local, que foi isolado. Há uma multidão ao redor da escola, principalmente de pais em busca de informações.
"Poderia ter sido maior"
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre.
“Ele estava participando de uma operação a dois quarterões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos."
Uol
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