Mão de obra é importada e empresas fazem sorteio para atrair operários
Estado - Mercado de Trabalho - Déficit Crescente de Mão de Obra Qualificada
Com o déficit crescente de mão de obra qualificada em Mato Grosso do Sul, a solução é importar trabalhadores de outros de outros estados e até países.
Após crescer 106,81% no ano passado em relação a 2010, de 11 mil para 22.750 nos principais setores econômicos do Estado, o déficit deve aumentar, de novo, neste ano.
Preocupadas com a situação, algumas empresas chegam a realizar sorteios de eletrodomésticos para atrair novos funcionários.
O crescimento econômico de MS é apontado como responsável pelo déficit de trabalhadores.
“O Estado se desenvolveu muito. Infelizmente, hoje a solução é trazer gente de fora. Temos que continuar capacitando aqui, mas vamos ter que seguir trazendo profissionais”, admitiu a secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias.
Ela até prevê aumento no déficit neste ano.
O setor mais afetado continua sendo a construção civil, com aproximadamente 7,4 mil vagas abertas no Estado, 3 mil somente em Campo Grande.
A dificuldade chegou a tal ponto que a MRV Engenharia, responsável por três empreendimentos na cidade e que necessita urgentemente de 400 novos trabalhadores, está realizando promoções para preencher as vagas, com direito a sorteios de bicicletas, um fogão, uma TV 20” e uma máquina de lavar.
“Foi uma iniciativa com objetivo de potencializar o anúncio de vagas”, comentou Ricardo Mendes, supervisor de obras na Capital. Somente no primeiro dia da campanha, realizada último sábado, mais de 400 pessoas se inscreveram, e ainda passarão por triagem.
Mesmo com a grande procura, já está marcado para o próximo sábado, no Horto Florestal, uma nova etapa do sorteio.
Com o problema no quadro de funcionários, a MRV opta por importar mão de obra e capacitar os funcionários dentro do próprio canteiro de obras, através de uma escola de qualificação interna.
O eletricista Valdinei Santana Ferreira Gonçalves, 29 anos, se enquadra nos dois quesitos: veio de Poconé (MT) para Campo Grande, e se qualificou na própria obra, começou como auxiliar de obra e acabou se tornando eletricista.
“Fiz o curso pela empresa mesmo, eles me ajudaram a pagar”, relatou.
Gonçalves ganha, segundo ele mesmo, no mínimo R$ 1,3 mil por 8h de trabalho diário, mais a produtividade. “A vida tá bem melhor hoje”, diz, rindo.
Dos trabalhadores de fora, a maioria vem dos estados do Maranhão, Sergipe e Piauí.
“Em Ponta Porã é cada vez maior o número de paraguaios trabalhando”, comentou Samuel Freitas, presidente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de MS (Sintracom/MS).
Vinícius Squinelo/Correio do Estado/DF
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