Maior controle sobre o câmbio deve seguir em 2012
Brasil - Negócios - Previsões
Os mecanismos de controle impostos pelo governo de Dilma Rousseff ao longo do seu primeiro mandato sobre o mercado de câmbio serão mantidos no ano que vem mesmo com uma piora da crise internacional, afirmou uma fonte da equipe econômica à Reuters, dando continuidade à estratégia que tem mantido o dólar afastado dos níveis de 1,50 real.
De acordo com especialistas ouvidos pela Reuters, embora essa presença mais intensa do Estado na área cambial seja questionável, o movimento do governo mantém mais distante a ameaça de uma sobrevalorização cambial, o que poderia ser danoso para a indústria no momento em que o país tenta reacelerar o crescimento da economia.
Ainda assim, o governo mantêm a defesa do regime de câmbio flutuante como um dos tripés da política macroeconômica, argumentando que apenas intervêm para reduzir a volatilidade da moeda, discurso semelhante ao da diretoria anterior do Banco Central, presidida por Henrique Meirelles nos oito anos do governo Lula (2003 a 2010).
Uma das primeiras decisões do BC de Alexandre Tombini, que tomou posse junto com o governo de Dilma em janeiro, foi impor um depósito compulsório sobre as posições cambiais dos bancos, vistas então como uma das principais fontes de liquidez para as apostas de especuladores.
Na época, o dólar era cotado em torno de 1,65 real, patamar que não era visto desde antes da crise financeira de 2008 e considerada baixa pelos exportadores. Naquele momento, o país atraía muito mais dólares para o mercado interno, com investidores estrangeiros interessados em bons retornos financeiros diante da perspectiva econômica positiva.
Só no primeiro trimestre foram 35,592 bilhões de dólares. A enxurrada superou o montante total registrado no ano passado, 24,354 bilhões de dólares, e incentivou o governo a elevar a alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em parte dos empréstimos externos.
A queda do dólar continuou nos meses seguintes, alcançando 1,5388 em 26 de julho, menor nível desde 1999.
No dia seguinte, o governo deu o maior golpe até então na especulação com o real, dando poderes ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para regular o mercado de derivativos e impondo uma alíquota de 1 por cento de IOF sobre o aumento de posições vendidas em dólar futuro.
Quando foi implementado, o imposto sobre derivativos foi criticado por setores no mercado de capitais com o argumento de encareceria o hedge de exportadores e afastaria investidores do mercado local, desviando operações para o mercado externo.
Também criticaram o maior poder do CMN -formando pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, além do presidente do BC- sobre as bolsas.
Portal Exame / RM
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