Campo Grande (MS) - A 2ª Gincana das Unidades Educacionais de Internação (Uneis) e Semi Liberdade (UNE) de Mato Grosso do Sul acontece amanhã (20), no Ginásio Guanandizão, em Campo Grande, a partir das 8 horas. O evento, realizado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Superintendência de Assistência Socioeducativa (SAS), visa proporcionar um dia de recreação para os socioeducandos, contribuindo para a prática da integração entre os adolescentes.

A gincana possibilita que o socioeducando redescubra o prazer em participar de atividades de cunho educativo e de lazer em grupo. O objetivo é proporcionar momentos de descontração e interação, com todos os jovens empenhados em suas atividades. Em 2010, a 1ª Gincana das Uneis do Estado reuniu aproximadamente 60 socioeducandos.

Para o superintendente de medidas socioeducativas, coronel Hilton Villasanti Romero, esta gincana consagra todo um trabalho que vem sendo realizado pela SAS nas Uneis do Estado. “É um momento de coroação das ações  voltadas para a melhoria na gestão e estrutura das Uneis. A SAS é basicamente educacional e através destas iniciativas estamos despertando no adolescente o companheirismo e inserindo  valores da integração social e familiar”, comenta.

Programação

A solenidade será aberta com a execução do Hino Nacional. Em seguida haverá a apresentação cultural da Banda Mirim da Polícia Militar e da Companhia de Dança de Salão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Logo após, acontece o desfile das equipes participantes.

Na primeira parte, os adolescentes deverão apresentar alguma atividade cultural, música, dança ou peça de teatro. As atividades retomam às 13h30min, com as competições da gincana, atividades como a tradicional corrida do saco, dança da cadeira, entre outras. O encerramento das brincadeiras está previsto para as 16h30min, com a premiação dos participantes e equipes vencedoras. Às 17 horas, juntamente com o lanche, será declarada encerrada a 2ª Gincana das Uneis.

“É sempre um desafio. Desenvolvemos um trabalho diário, mas que depende também da família. Muitas vezes o Estado não consegue suprir o papel da família, que precisa dar continuidade quando o interno volta pra casa. Para garantir, o Estado tem que fazer com que o adolescente absorva bem os bons valores ensinados durante o período de internação”, conclui a assessora técnica de planejamento da SAS, Ana Lúcia Américo, uma das organizadoras do evento.

André Farinha