Setor do vestuário no MS espera medidas que equilibrem produção
Brasil - Incentivo - Busca de Soluções para Aliviar o Setor
As indústrias do vestuário e têxtil de Mato Grosso do Sul esperam que o Governo Federal adote o quanto antes medidas para equilibrar a produção, conforme foi anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao admitir que o segmento vive um momento de “sinal vermelho” aceso, mas que a presidente Dilma Rousseff está disposta a implementar medidas para reverter esse cenário.
Na avaliação do presidente do Sindivest/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul), José Francisco Veloso Ribeiro, a demonstração de interesse da União em buscar soluções para aliviar o setor deixa os empresários mais otimistas.
“A Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), por meio do presidente Aguinaldo Diniz Filho, tem articulado várias questões de interesse da indústria de confecção e têxtil, na tentativa de reverter pontos que prejudicam a indústria nacional. Uma das questões que afeta o segmento é o grande número de importação de peças prontas e de matéria-prima. Essa concorrência é muito prejudicial ao setor. Só para ter uma idéia, de janeiro a outubro, as importações cresceram 38%. É preciso que algo seja feito para equilibrar a produção nacional”, disse Francisco Veloso.
Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o Governo Federal necessita com urgência adotar medidas para estimular a competitividade do setor do vestuário e têxtil. “Trata-se de um dos segmentos mais afetados pela concorrência dos importados da China e o Ministério da Fazenda precisa intervir para evitar uma quebradeira das indústrias brasileiras”, pontuou.
ICMS
Enquanto o Governo Federal demonstra interesse em buscar melhorias para impulsionar o segmento, no âmbito estadual medidas como a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dão fôlego às indústrias.
No Estado os empresários do setor, por meio do Sindivest/MS reivindicam o retorno da alíquota zero de ICMS até 2015 para as empresas, já que a alíquota atual é de 0,6% (desconto de 95%) e subindo para 1,2% (desconto de 90%) a partir de 2015, conforme Decreto n° 12.774 - o mesmo que mantinha a tarifa em zero até 2010.
Na avaliação do vice-presidente da Abit, Alfredo Bonduki, que também é presidente do Sinditextil/SP e industrial em Três Lagoas, a redução no valor da alíquota é que garante a sobrevivência de muitas indústrias do setor que estão instaladas no Estado. “Seria dramático para o segmento, se além de ter de lidar com a conjuntura atual não houvesse esse incentivo”, declarou.
Ele participou da reunião com o ministro e acredita que diante da lucidez com a qual questão foi tratada é possível esperar 2012 com melhores perspectivas.
“As alterações como o aumento do limite do Simples e o Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda, além da disposição do Governo em aprofundar o controle aduaneiro, são algumas medidas que poderão contribuir para o aquecimento do setor. “Essas são questões que poderão trazer um bom alívio fiscal”, disse.
Redação/MS Notícias/DF
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