Bandeiras do Brasil e do Rio hasteadas na Rocinha confirmam ocupação
Brasil - Geral - Pacificação
O Bope (Batalhão de Operações Especiais) hasteou, por volta das 12h50 deste domingo (13), as bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro no ponto mais alto da comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. O ato, que aconteceu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) localizada na via Ápia (principal rua da comunidade), simboliza a retomada dos territórios pelo poder público do Estado.
O hasteamento das bandeiras se repete como em novembro de 2010, quando a polícia e militares realizaram a retomada dos territórios no Complexo do Alemão, no bairro da Penha, na zona norte da cidade.
Às 6h15, a Polícia Militar informou que, sem precisar disparar um tiro, as principais ruas das comunidades da Rocinha e do Vidigal, haviam sido ocupadas por policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e do BPChoque (Batalhão de Choque).
A chefe da Polícia Civil do Rio, Martha Rocha informou que 1.500 policiais civis, além dos policiais militares, fazem varredura na região. Os agentes vão revistar as casas dos moradores para tentar localizar armas, drogas e bandidos.
A ocupação
A operação de ocupação da Rocinha e do Vidigal começou às 2h30 deste domingo (13), quando as vias no entorno das duas comunidades foram fechadas ao trânsito e policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e Batalhão de Choque se posicionaram nos principais acessos. Às 4h10, 400 agentes entraram nas favelas. Os policiais subiram a Rocinha com o apoio de sete blindados da Marinha, Caveirões e helicópteros.
Menos de duas horas depois, o chefe do Estado-Maior da Polícia Militar, coronel Pinheiro Neto, informou que Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, vizinha às duas comunidades, estavam totalmente ocupadas. Não foi necessário disparar um único tiro.
Traficantes chegaram a jogar óleo nas principais ruas para impedir o avanço dos policiais. Mas tanto os blindados da Marinha, que se deslocam sobre esteiras, como os policiais conseguiram progredir sem dificuldades.
Apreensões
As forças de segurança que ocupam a Rocinha e o Vidigal apreenderam ao menos 13 armas - 11 delas fuzis - em área de mata da Rocinha. A polícia faz varredura nas comunidades em busca de outras armas, drogas e suspeitos. Duas dessas armas apreendidas tinham adesivos de coelho e pertenceriam ao traficante de mesmo nome, preso na quarta-feira passada (9) tentando fugir da Rocinha com a ajuda de policiais.
Foram sete fuzis FAL 762, um fuzil parafal, dois fuzis AR15 e um fuzil desmontado. Também foram encontradas uma espingarda, uma metralhadora calibre 12, uma granada, um radiotransmissor, 20 carregadores para fuzil 762 e duas lunetas.
No início da tarde, a polícia apreendeu 49 carregadores de armas, sendo 14 delas encontradas na favela do Vidigal. Foi apreendido também um fuzil com a inscrição “bonde do mestre”, que pertenceria ao grupo comandado pelo traficante Nem, preso no início da madrugada de quinta-feira (10).
Além do armamento, a polícia apreendeu na tarde deste domingo 112 kg de maconha, que estavam no alto da mata, divida em tabletes.
R7/V.H.
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