Procon faz a primeira pesquisa de Natal
Estado - Direitos do Consumidor - Pesquisa de Preços para o Natal
O Procon de Mato Grosso do Sul fez a primeira pesquisa do Natal deste ano.
Foram apurados os preços de 229 itens, entre vários produtos típicos deste período, como panetones, vinhos, perus, frutas secas, castanhas e nozes.
Para a realização do levantamento foram visitados nove estabelecimentos, todos supermercados entre varejistas e “atacarejos” (atacado com preços de varejo)
Nenhum deles apresentou todos os itens pesquisados, além disso, todos tiveram produtos entre os mais baratos e produtos entre os mais caros, ou seja, nenhum é unânime na economia.
Entretanto, em um grande mercado da Capital foi encontrado a maior quantidade de itens com preços baratos.
Dos 229 produtos pesquisados foram encontrados 105.
Deste total, 57 estavam a baixo do preço oferecido pela concorrência.
“Na média de todos os itens observamos que o Natal 2011 está mais salgado do que em 2010”, comentou o superintendente do Procon, Lamartirne Ribeiro.
Comparando a pesquisa atual com a que foi realizada no mesmo período do ano passado, os preços atuais estão 14% maiores.
Lamartine explica que mesmo correndo o risco de não ser encontrado exatamente o que se procura é preciso esperar mais um pouco.
“Consideramos que ainda vale a pena esperar um pouco mais, de forma a tencionar os estoques das empresas, forçando assim uma queda nos preços e por conseqüência freando a inflação”, explicou Lamartirne.
De qualquer forma, algumas variações realmente surpreendem, como por exemplo, a Castanha do Pará c/ casca La Violetera de 200g, que variou 71,7%, sendo encontrada no menor preço, por R$ 3,14 e no maior por R$ 5,39.
Na sequência das maiores variações aparecem bebidas como vinhos e sidras.
O vinho, por exemplo, chega a variar 66,3%.
Entre os produtos mais lembrados são o Panetone Village Doce de Leite 500g variando 44,2% com preços entre R$ 14 e R$ 20,19.
Já o Peru Temperado Sadia teve uma variação de 20,1%, sendo encontrado a R$ 12,48 e a R$ 14,99.
Vale ressaltar que foram nove estabelecimentos pesquisados, em itens que podem ser encontrados em inúmeras outras lojas na Capital, assim, a pesquisa serve como parâmetro para que o consumidor possa sair de casa tendo uma noção do preço praticado no mercado.
Redação/Correio do Estado/DF
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