Sempre haverá espaço para qualificados no topo, diz reitor da Tuck
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Dos 11 alunos graduados no programa de MBA da Tuck Business School no ano passado, 9 voltaram a trabalhar em companhias com operação no Brasil logo após a formatura – sem qualquer escala em outra empresa e país.
Há dez anos, esse número seria nulo, de acordo com Paul Danos, reitor da escola de negócios número 1 da lista dos melhores MBAs, segundo The Economist.
Entre os países do BRIC, o fenômeno é exclusivo do Brasil, segundo afirmou o reitor em entrevista a EXAME.com. Os robustos salários oferecidos em solo tupiniquim - já similares aos oferecidos nos Estados Unidos - são uma das explicações para os dados.
Apesar do atual suspense nos mercados globais, Danos é enfático ao afirmar que sempre haverá espaço no topo das corporações para profissionais bem qualificados. "Em qualquer lugar onde houver prosperidade no mundo, o tipo de pessoa que estuda nos melhores MBAs sempre irá usufruir mais disso do que a média da população", diz.
Confira trechos da entrevista:
EXAME.com: Tuck tem a maior taxa de alunos latino-americanos em relação a outras escolas de negócios? Por quê?
Paul Danos: Nos últimos dezessete anos, vim dezessete vezes para o Brasil. Além disso, somos uma das poucas escolas que mantém um agente trabalhando em tempo integral apenas para a América Latina.
O interessante é que agora os alunos brasileiros estão voltando para o Brasil para trabalhar. No ano passado, dos 11 brasileiros graduados, nove retornaram. Eu nunca vi isso. Há dez anos, zero de 11 voltaria para o Brasil.
EXAME.com: Quais as razões para isso?
Danos: Os empregos foram globalizados. Agora, os empregos estão disponíveis no Brasil também. No passado, havia uma grande diferença de salário. Hoje, não há mais. Além disso, os alunos me dizem que as empresas brasileiras precisam de talentos. Então, o mercado está aberto para profissionais de alto nível.
EXAME.com: A situação econômica dos Estados Unidos também explicaria o fenômeno?
Danos: Não. Nos últimos dois anos, tivemos as mais altas taxas de empregabilidade dos nossos alunos. Isso significa que as empresas continuam contratando os melhores.
EXAME.com: Os chineses e indianos também estão retornando para seus países após o MBA?
Danos: Eles começam primeiro nos Estados Unidos e depois vão para a Índia e China. Eles não vão diretamente para seus países. Os brasileiros retornam direto para trabalhar em bancos, consultorias, multinacionais com operação no Brasil ou empresas do mercado doméstico.
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