Cooperativas aplicarão R$ 52 milhões na Ferroeste
Brasil - Investimento Privado - Ferroeste
O governo do Estado do Paraná e a Cotriguaçu (Cooperativa Central) assinaram na manhã de ontem, em Cascavel, contrato de parceria para a construção de um ponto logístico dentro do terminal da Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste), para dar apoio ao transporte de produtos das cooperativas até o Porto de Paranaguá.
O acordo prevê o investimento de R$ 52 milhões, sendo que, deste total, R$ 40 milhões no ponto logístico e R$ 12 milhões para a aquisição de vagões.
O contrato de parceria foi assinado pelo secretário de Infraestrutura, José Richa Filho, o Pepe, o diretor-presidente da Ferroeste, Maurício Theodoro, e o presidente da Cotriguaçu, Dilvo Grolli. Durante coletiva aos jornalistas, o secretário falou sobre a importância dos novos investimentos para a estruturação da Ferroeste.
“A parceria com as cooperativas nos deixa satisfeito e é um sinal de que estamos no caminho certo porque nessa região as cooperativas exercem papel fundamental e a Ferroeste também tem papel importante nesse contexto”.
Além dos novos investimentos, Richa Filho lembrou da existência de um projeto de extensão da ferrovia até Guaíra e da cidade paranaense até Dourados e Maracaju, no Mato Grosso do Sul.
De acordo com o secretário, essa proposta está sendo retomada com o governo federal.
Dilvo Grolli anunciou que as obras do ponto logístico começam no dia 18 de novembro.
O governo do Estado cedeu em regime de comodato uma área de 11,5 hectares dentro do terminal ferroviário em Cascavel.
Nesse local, a Cotriguaçu irá construir câmaras frias e graneleiros.
Para Grolli, o projeto irá equacionar uma parte dos problemas de logística enfrentados pelo setor produtivo agropecuário no escoamento de grãos e produtos industrializados pelas cooperativas.
A intenção das cooperativas é escoar 50% do volume de exportação da região pela ferrovia nos próximos dois anos, numa tentativa de diminuir a dependência do transporte rodoviário e também diminuir os custos com o transporte.
Pelo contrato, as cooperativas se comprometem a adquirir 62 vagões para ajudar na operacionalização do sistema.
A Cotriguaçu tem como cooperativas filiadas a C.Vale, a Coopavel, a Copacol e a Lar.
Maurício: “Divisor de águas”
Para o diretor-presidente da Ferroeste, Maurício Theodoro, o convênio com a Cotriguaçu é um “divisor de águas”. “Não será mais só a Ferroeste determinando o frete”, disse.
Sobre o gargalo ferroviário entre Guarapuava e Ipiranga, que trava a expansão da Ferroeste, Maurício espera que a ALL (América Latina Logística) invista para resolver o problema.
“O governo federal já disse que ou a ALL investe ou ela deixa para quem quer fazer os investimentos. Estamos trabalhando nisso”.
De acordo com ele, a Ferroeste opera hoje com 1 milhão de toneladas/ano.
Com o novo projeto com as cooperativas, a previsão é de passar para 1,5 milhão ou 2 milhões de toneladas/ano.
Trégua é prorrogada por mais 180 dias
O prazo de 180 dias estabelecido entre o governo do Estado e as concessionárias para negociar acordos sobre o pedágio no Paraná será prorrogado por mais seis meses.
A informação foi repassada ontem pelo secretário estadual de Infraestrutura, José Richa Filho, o Pepe, durante sua visita a Cascavel.
O novo prazo para as negociações passa a valer no próximo mês. “Seria dificultoso negociar sem suspender as ações na Justiça e essa foi primeira iniciativa.
Os seis meses para resolver não foram suficientes e pedimos mais seis meses”, disse o secretário.
Sobre a duplicação do trecho da BR-277, entre Medianeira e Matelândia, Richa Filho disse que a obra está dentro dessa negociação com a Ecocataratas e deve começar no próximo mês.
“Não dá para esperar toda a negociação, por isso estamos adiantando essa questão da 277 para poder resolver o mais rápido possível. A negociação está indo bem. São seis lotes que estamos discutindo separadamente”, destacou. O secretário também destacou a mudança de postura do governo em relação às empresas.
“O que de fato está acontecendo é um diálogo com as concessionárias sobre o remanejando de obras. Precisamos deixar de discutir esse assunto de maneira tão política, como ocorreu no passado. Foram tiradas obras imprescindíveis. Estamos elencando todas as obras importantes para chegarmos a uma proposta vantajosa para o Estado”.
DUPLICAÇÃO
Também ontem José Richa Filho se reuniu com representantes do movimento Duplicação pela Vida, que entregou uma carta ao secretário.
O documento aponta as reivindicações do movimento, e cobra com mais ênfase a duplicação da BR-277 e a rescisão do contrato com as concessionárias.
Lorena Manarin/clippingexpress.com.br/DF
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