Gás natural tem queda de procura e comerciante aponta falta de incentivo fiscal
Estado - Energia - Fórmula do Gás Natural Veicular
Mato Grosso do Sul ainda não tem frota de 7 mil carros GNV, no Rio de Janeiro são mais de 300 mil.
Menos poluição e mais de 50% de economia com combustível no final do mês.
A fórmula do Gás Natural Veicular (GNV) tinha tudo para dar certo em Mato Grosso do Sul, mas no meio do caminho vieram interesses comerciais – ou falta de interesse.
“Não sei o que tem de errado, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina mais da metade da frota de carros é GNV. Aqui, quando estourou em 2006, fazíamos 40 conversões por mês. Hoje fazemos três ou quatro”, questiona Celésio Arcanjo Borbignon, proprietário do Centro Automotivo Santo Antônio.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o IPVA para quem tem carro GNV é de 1% sobre o valor do veículo, enquanto que no Mato Grosso do Sul figura 2,5% tanto para carros movidos a gasolina quanto para álcool ou GNV. “Deveríamos ter mais incentivos fiscais.
Hoje quem faz conversão para gás são pessoas que já tinham o kit e trocaram de carro, gostaram da economia e querem continuar”, afirma Celésio.
Para fazer a conversão é preciso pegar autorização no Detran, fazer a conversão em oficina e depois passar por vistoria no Inmetro.
Contradições
Mesmo com o gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) passando por Corumbá, nenhum posto de combustível na cidade fornece GNV.
Segundo a assessoria da prefeitura, na época o secretário de governo e o presidente da MS Gás visitaram indústrias e se reuniram com donos de postos para implantar um ramal de gás natural na cidade, porém não houve interesse comercial, a menos que a termelétrica fosse instalada, o que não aconteceu.
Segundo a revista do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) de 2002, o custo do projeto Gasbol estava estimado em US$ 2.154 milhões, sendo que US$ 435 milhões (20%) correspondem a investimentos no lado boliviano e US$ 1.719 milhões (80%) no lado brasileiro.
O gasoduto tem início na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra e fim na cidade gaúcha de Canoas, atravessando também os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, passando por 135 municípios. Sendo que o Rio de Janeiro é campeão no ranking de veículos GNV, com cerca de 337 mil carros, enquanto MS tem pouco mais de 6 mil carros convertidos.
Problemas
A comum reclamação dos donos de carro com GNV é a perda de potência do veículo, bastante comum em motores ‘mil’. “A perda é de 5% a 8%, nas marchas de força, 1ª e 2ª, é algo que fica imperceptível assim que o motorista se acostuma”, calcula Celésio. Uma prática comum com rodas e equipamentos de som é retirá-los antes da venda, e o mesmo acontece com o kit gás, pois é um tipo de equipamento não valorizado na hora de vender.
Uma conversão completa custa em média R$ 1.900, valor que é revertido em economia com um ano de uso – dependendo de quanto o carro é utilizado.
Um pouco menos de espaço no porta malas e revisão anual são outros detalhes a serem analisados antes da conversão.
Um cilindro tem garantia de 15 a 20 anos.
Laís Camargo/Correio do Estado/DF
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