Advogado denuncia erro em perícia de brinquedo em parque de Vinhedo
Brasil - Polícia - acidente
O advogado Aderbal Gomes, contratado pela família de Gabriela Yukari Nichimura, de 14 anos, que morreu após cair de um brinquedo no parque temático Hopi Hari, em Vinhedo, interior de São Paulo, na sexta-feira (24), disse nesta quarta-feira (29) que os técnicos fizeram a perícia em uma cadeira que não era a usada pela adolescente. Gomes disse que entregou à polícia uma foto feita pouco antes do acidente, que mostra que Gabriela estava na cadeira da esquerda para quem se posiciona em frente do brinquedo.
Na segunda-feira (27), uma equipe de peritos do Instituto de Criminalística (IC) apontou falha humana como provável causa do acidente.
O equipamento La Tour Eiffel tem capacidade para transportar 20 pessoas, mas pelo menos oito cadeiras estavam desocupadas no momento da queda da menina, segundo informações da polícia.
Segundo o advogado, a menina estaria, de fato, ocupando uma cadeira que não foi periciada por que estaria “desativada para manutenção”. Segundo o advogado, dois funcionários do parque também teriam mentido sobre o posicionamento da menina no brinquedo na hora da queda.
Em entrevista ao Fantástico, a mãe de Gabriela, Silmara Nichimura, disse ter observado que na cadeira da filha não havia uma fivela presa a cinto de segurança, mas que um funcionário do parque teria garantido que o brinquedo “é seguro”. A atração na qual a garota estava é definida pelo parque como uma réplica da Torre Eiffel, um elevador de 69,5 metros de altura, com assentos que sobem a 5 metros por segundo. Os visitantes ficam parados por dois segundos na altura de um prédio de 23 andares e, em seguida, um tranco no assento e o visitante despenca em queda livre, chegando a 94 km/h.
O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, disse que vai pedir imagens divulgadas por veículos de comunicação, para juntar ao inquérito que apura a morte da garota.
Depoimentos
Na terça-feira, um engenheiro de manutenção do Hopi Hari, que não teve o nome divulgado, foi ouvido pela Polícia Civil de Vinhedo. Segundo o delegado titular de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, o engenheiro descartou que houve falha mecânica no brinquedo La Tour Eiffel, onde estava a adolescente.
Durante o depoimento, que durou três horas, detalhou os procedimentos de funcionamento e manutenção do parque. O delegado também informou que cinco funcionários do parque, operadores do brinquedo, estão afastados e recebendo auxílio psicológico, e ainda não há data para prestarem depoimento.
globo.com
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