Quinta-Feira 01/05/2025 10:05

Ferramenta de Gestão otimiza atendimento nos 3 maiores hospitais de MS

Saúde - Organização da Saúde

A Câmara Técnica Inter-hospitalar, criada no ano passado, está otimizando o atendimento nos três maiores hospitais de Mato Grosso do Sul: Santa Casa, o Hospital Regional e o Hospital Universitário.

Foto:opovo.com.br

Com esta ferramenta de gestão é possível fazer com que os hospitais prestem serviços similares, mas com atendimentos específicos.

Conforme a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, a Câmara Técnica é formada por diretores clínicos, diretores gerais dos três hospitais e gestores do município de Campo grande e do Estado. Os integrantes se reúnem rotineiramente a cada 15 dias e discutem melhorias no atendimento à saúde em Campo Grande que conta com centro ortopédico, de triagem oncológica, além dos nove centros regionais 24 horas e as Unidades de Pronto Atendimento (Upas).

 

“Criamos uma câmara técnica entre os três hospitais que é uma ferramenta de gestão para otimizar a atuação dos três maiores hospitais do Estado que têm missões similares e especificas.

Mesmo sendo referência estadual, quase 80% de atendimento dos três hospitais é de Campo Grande, que conta com uma população de cerca de 800 mil pessoas”, explicou Dobashi.

De acordo com Beatriz Dobashi, a partir da Câmara Técnica Inter-hospitalar, os três hospitais têm serviços similares como pronto socorro, leitos de UTI, mas a Câmara precisava dar uma missão para cada um para atender as necessidades do Estado e otimizar os recursos. “A Santa Casa de Campo Grande recebe pacientes com questões mais complexas em relação ao trauma - o grande ou politrauma - tanto é que estamos construindo o Hospital do Trauma. Além disso, tem o serviço de transplante, hemodiálise, neurocirurgia, oncologia, entre outros”, explicou.

Já o Hospital Regional, conforme a secretária de saúde, presta atendimento de oncologia com serviços de quimioterapia, além de ser referência estadual para a gestação de alto risco. “Mas a linha prioritária é a cardiovascular com a realização de cirurgia cardíaca e o Hospital Universitário faz a retaguarda de ortopedia em casos de pequenos traumas, porque os grandes são atendidos na Santa Casa”, informou.

 Com os serviços mais específicos, quando não há demanda espontânea, é possível otimizar o atendimento de pacientes. “A equipe como a do Serviço Móvel de Urgência [Samu] está integrada e orientada para levar os pacientes para estes hospitais. Com a Câmara Técnica a gente consegue conversar mais próximo, resolver as coisas mais rápido inclusive emprestar material e pessoal para otimizar o serviço”, completou Beatriz.

Pacto pela Saúde

A criação da Câmara Técnica é resultado de diversas ações da Secretaria de Estado de Saúde que celebrou no ano de 2007 o Pacto pela Saúde - um movimento nacional em que Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado a ter 100% de adesão dos municipios.

“Dentro deste pacto tem diversos compromissos dos municípios e do Estado e um deles é a reorganização da atenção hospitalar. Fomos conhecer todos os hospitais e fizemos a contratualização dos hospitais públicos e filantrópicos – uma recomendação do Ministério da Saúde - sendo um contrato que envolve metas qualitativas e não só a prestação de serviços com critérios e metas que a Secretaria de Saúde estabelece e indicadores que vão além do atendimento”, esclareceu Beatriz Dobashi.

Este processo, segundo Dobashi, vem sendo aprimorado com as ações da Secretaria de Estado de Saúde e tem melhorado os contratos e desempenhos dos hospitais.

O governo do Estado investe com assistência hospitalar cerca de R$ 500 milhões por ano e destes recursos quase 30% são recursos próprios do Estado. “Trabalhamos com o universo de 69 hospitais entre públicos e filantrópicos. Deste total, 51 são pequenos hospitais considerados locais para pequenas complexidades e 18 são médios e grandes hospitais considerados micro ou macrorregionais para alta complexidade”, detalhou.

De acordo com Beatriz Dobashi, a melhoria na saúde do Estado conta, além do financiamento, com investimento em infraestrutura e equipamento. “Construímos os hospitais de Nova Andradina e de Coxim. Já no de Ponta Porã, o Estado está reformando o hospital inteiro com investimentos de R$ 4 milhões e fica pronto este ano. De alguma forma todos os hospitais receberam equipamentos”, ressaltou.

Outro destaque na melhoria da saúde do Estado é capacitação da equipe com duas turmas de treinamento em gestão de hospitalar no ano de 2008, outras duas em 2009, uma turma só para a Santa Casa em 2010 e outras duas turmas este ano para a macrorregião de Dourados. Cada turma conta com 45 vagas.

Estrutura

Dos 18 hospitais considerados médios e grandes (micro ou macrorregião), seis estão em Campo Grande, além de três em Dourados e um hospital em Corumbá, em Jardim, Aquidauana, Coxim, Paranaíba, Três Lagoas, Naviraí, Nova Andradina e em Ponta Porã. Na Capital a rede é formada pelo Hospital Universitário, Hospital Regional, Santa Casa, Hospital do Câncer, Maternidade Cândido Mariano e São Julião - hospital de baixa complexidade que tem convênio com o Estado para dar retaguarda ao Hospital Regional.

MS Notícias/DF

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