Ferramenta de Gestão otimiza atendimento nos 3 maiores hospitais de MS
Saúde - Organização da Saúde
A Câmara Técnica Inter-hospitalar, criada no ano passado, está otimizando o atendimento nos três maiores hospitais de Mato Grosso do Sul: Santa Casa, o Hospital Regional e o Hospital Universitário.
Foto:opovo.com.br
Com esta ferramenta de gestão é possível fazer com que os hospitais prestem serviços similares, mas com atendimentos específicos.
Conforme a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, a Câmara Técnica é formada por diretores clínicos, diretores gerais dos três hospitais e gestores do município de Campo grande e do Estado. Os integrantes se reúnem rotineiramente a cada 15 dias e discutem melhorias no atendimento à saúde em Campo Grande que conta com centro ortopédico, de triagem oncológica, além dos nove centros regionais 24 horas e as Unidades de Pronto Atendimento (Upas).
“Criamos uma câmara técnica entre os três hospitais que é uma ferramenta de gestão para otimizar a atuação dos três maiores hospitais do Estado que têm missões similares e especificas.
Mesmo sendo referência estadual, quase 80% de atendimento dos três hospitais é de Campo Grande, que conta com uma população de cerca de 800 mil pessoas”, explicou Dobashi.
De acordo com Beatriz Dobashi, a partir da Câmara Técnica Inter-hospitalar, os três hospitais têm serviços similares como pronto socorro, leitos de UTI, mas a Câmara precisava dar uma missão para cada um para atender as necessidades do Estado e otimizar os recursos. “A Santa Casa de Campo Grande recebe pacientes com questões mais complexas em relação ao trauma - o grande ou politrauma - tanto é que estamos construindo o Hospital do Trauma. Além disso, tem o serviço de transplante, hemodiálise, neurocirurgia, oncologia, entre outros”, explicou.
Já o Hospital Regional, conforme a secretária de saúde, presta atendimento de oncologia com serviços de quimioterapia, além de ser referência estadual para a gestação de alto risco. “Mas a linha prioritária é a cardiovascular com a realização de cirurgia cardíaca e o Hospital Universitário faz a retaguarda de ortopedia em casos de pequenos traumas, porque os grandes são atendidos na Santa Casa”, informou.
Com os serviços mais específicos, quando não há demanda espontânea, é possível otimizar o atendimento de pacientes. “A equipe como a do Serviço Móvel de Urgência [Samu] está integrada e orientada para levar os pacientes para estes hospitais. Com a Câmara Técnica a gente consegue conversar mais próximo, resolver as coisas mais rápido inclusive emprestar material e pessoal para otimizar o serviço”, completou Beatriz.
Pacto pela Saúde
A criação da Câmara Técnica é resultado de diversas ações da Secretaria de Estado de Saúde que celebrou no ano de 2007 o Pacto pela Saúde - um movimento nacional em que Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado a ter 100% de adesão dos municipios.
“Dentro deste pacto tem diversos compromissos dos municípios e do Estado e um deles é a reorganização da atenção hospitalar. Fomos conhecer todos os hospitais e fizemos a contratualização dos hospitais públicos e filantrópicos – uma recomendação do Ministério da Saúde - sendo um contrato que envolve metas qualitativas e não só a prestação de serviços com critérios e metas que a Secretaria de Saúde estabelece e indicadores que vão além do atendimento”, esclareceu Beatriz Dobashi.
Este processo, segundo Dobashi, vem sendo aprimorado com as ações da Secretaria de Estado de Saúde e tem melhorado os contratos e desempenhos dos hospitais.
O governo do Estado investe com assistência hospitalar cerca de R$ 500 milhões por ano e destes recursos quase 30% são recursos próprios do Estado. “Trabalhamos com o universo de 69 hospitais entre públicos e filantrópicos. Deste total, 51 são pequenos hospitais considerados locais para pequenas complexidades e 18 são médios e grandes hospitais considerados micro ou macrorregionais para alta complexidade”, detalhou.
De acordo com Beatriz Dobashi, a melhoria na saúde do Estado conta, além do financiamento, com investimento em infraestrutura e equipamento. “Construímos os hospitais de Nova Andradina e de Coxim. Já no de Ponta Porã, o Estado está reformando o hospital inteiro com investimentos de R$ 4 milhões e fica pronto este ano. De alguma forma todos os hospitais receberam equipamentos”, ressaltou.
Outro destaque na melhoria da saúde do Estado é capacitação da equipe com duas turmas de treinamento em gestão de hospitalar no ano de 2008, outras duas em 2009, uma turma só para a Santa Casa em 2010 e outras duas turmas este ano para a macrorregião de Dourados. Cada turma conta com 45 vagas.
Estrutura
Dos 18 hospitais considerados médios e grandes (micro ou macrorregião), seis estão em Campo Grande, além de três em Dourados e um hospital em Corumbá, em Jardim, Aquidauana, Coxim, Paranaíba, Três Lagoas, Naviraí, Nova Andradina e em Ponta Porã. Na Capital a rede é formada pelo Hospital Universitário, Hospital Regional, Santa Casa, Hospital do Câncer, Maternidade Cândido Mariano e São Julião - hospital de baixa complexidade que tem convênio com o Estado para dar retaguarda ao Hospital Regional.
MS Notícias/DF
Galeria de Imagens / Fotos / Turismo
Eventos
-
1º Encontro dos Amigos da Empaer
Cidade:Dourados
Data:29/07/2017
Local:Restaurante / Espaço Guarujá -
Caravana da Saúde em Dourados II
Cidade:Dourados
Data:16/04/2016
Local:Complexo Esportivo Jorge Antonio Salomão
Balcão de Oportunidades / Empregos(Utilidade Pública)
Cotações
Moeda | Taxa R$ |
---|---|
Dólar | 5,692 |
Euro | 6,448 |
Franco suíço | 6,887 |
Yuan | 0,783 |
Iene | 0,039 |
Peso arg. | 0,005 |
Atualizado
Universitários
Serviço Gratuito