Teste de vacina contra a dengue será aplicada em 500 crianças e adolescentes
Saúde - Etapa de Testes Fase III
Até o final deste mês, as primeiras doses da vacina contra a dengue começam a ser aplicadas nas 500 crianças e adolescentes de Campo Grande escolhidas para participar do experimento com substância que promete imunizar as pessoas contra a doença.
A vacina será testada em estudantes da rede municipal de ensino com idade entre 9 e 16 anos.
O estudo vai durar cinco anos e a Sanofi Pasteur — indústria farmacêutica que criou a fórmula — vai investir R$ 2,8 milhões para a realização da pesquisa na Capital.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde do município, Márcia Dal Fabbro, uma das responsáveis pela pesquisa, estudo preliminar feito com 150 crianças está sendo finalizado e os participantes da próxima fase de testes estão sendo cadastrados. “Ainda não sabemos que dia vamos começar a aplicar as doses, mas não passa deste mês”.
Ontem, o extrato do convênio firmado entre a Sanofi Aventis — laboratório responsável pela pesquisa —, a Fundação de Desenvolvimento do Ensino, da Ciência e da Tecnologia do Mato Grosso do Sul (Fudect) e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) para a realização da pesquisa foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
A Sanofi custeará todo o estudo e a Fundect e a UFMS serão responsáveis pela ações práticas.
Procedimento
Parte dos estudantes receberá três doses da vacina — a primeira este mês, a segunda daqui a seis meses e a terceira em um ano.
O restante vai receber as mesmas três doses, mas de um placebo — preparação farmacêutico que não contém o princípio ativo.
Uma sala de vacinação foi implantada no Hospital Universitário (HU), local onde as doses ficarão armazenadas e a vacina será aplicada.
As crianças e adolescentes serão monitoradas por pelo menos três anos e diante de qualquer sintoma da dengue farão exames para confirmar ou descartar a doença.
O laboratório quer constatar se as pessoas que receberem as doses ficaram ou não imunes à doença.
Logo, o esperado é que quem tomou a vacina não tenha dengue e que quem, sem saber, tomou o placebo caso apresente os sintomas tenha diagnóstico confirmado da patologia.
Um comitê internacional de monitoramento de dados foi criado pelo laboratório, e periodicamente vai monitorar a pesquisa para garantir a segurança da saúde dos voluntários.
Todas as crianças receberão assistência à saúde gratuitamente.
Outras cidades
A etapa de teste, chamada tecnicamente de Fase III, está sendo desenvolvida em outros quatro países da América Latina — México, Porto Rico, Colombia e Honduras — e em outras quatro capitais do Brasil.
De acordo com Márcia Da Fabbro, Fortaleza (CE), Natal (RN), Vitória (ES), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS) foram as cidades escolhida porque nos últimos ano apresentaram altos índices de infestação do Aedes aegyti (mosquito transmissor da dengue) e grande número de casos da doença.
Este ano, na Capital, foram nortificados 4,6 mil casos da doença, índice considerado baixo.
Três pacientes com dengue morreram até agora.
Anahi Zurutuza/Correio do Estado/DF
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