Ministério da Fazenda confirma que vai reduzir previsão de crescimento do PIB
Brasil - Economia - Crescimento Econômico
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta terça-feira (11) que a pasta revisará a sua previsão de crescimento da economia brasileira de 2011, atualmente em 4,5%.
‘Acredito que o crescimento econômico [de 2011] está entre 3,5% e 4%’, afirmou ele a jornalistas após audiência pública na Câmara dos Deputados.
Mais cedo, Barbosa havia afirmado que a estimativa de crescimento oficial do Ministério da Fazenda estaria entre 3,5% e 4,5%. A nova previsão oficial do governo para o crescimento da economia brasileira neste ano deve sair em novembro, no relatório de receitas e despesas do orçamento, informou o secretário-executivo. O Banco Central prevê um crescimento de 3,5% para o Brasil em 2011.
Nelson Barbosa lembrou que a previsão do Ministério da Fazenda para o crescimento econômico de 2012, que está na proposta para a peça orçamentária do ano que vem, é de 5%. Entretanto, ele admitiu que essa estimativa também deve ser revista nos próximos meses.
‘No ano que vem, a gente manteve [na proposta de orçamento] a projeção de 5%. Vamos reavaliar esta projeção no momento correto, dentro da tramitação do orçamento no Congresso Nacional. Dentro do Congresso Nacional, já há uma reestimativa por parte de um parlamentar. O Congresso reestima a receita, crescimento, inflação. Esse crescimento, apresentamos uma estimativa oficial, e até a promulgação do orçamento, essa estimativa é revisada junto com a assessoria econômica do Congresso’, afirmou ele.
Os economistas do mercado financeiro, por sua vez, preveem um crescimento da economia brasileira da ordem de 3,5% para este ano e de 3,7% para 2012. As previsões dos analistas dos bancos, coletadas semanalmente pelo Banco Central, têm caído nas últimas semanas. Os ajustes para baixo começaram após a piora da crise financeira internacional - com a revisão para baixo da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. Integrantes da equipe econômica avaliam que essa nova etapa da crise durará, pelo menos, de dois a três anos.
G1/ V.H.
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