Europa fecha em alta; Bovespa sobe 3% e dólar cai
Brasil - Economia - Pregão
As principais praças financeiras da Europa encerraram a segunda-feira em alta, após notícias positivas sobre acordos para salvar o banco Dexia e liberar uma nova parcela do empréstimo à Grécia.
Paris fechou em alta de 2,13%, Londres subiu 1,80% e Frankfurt ganhou 3,02%. Já Madri valorizou-se 1,07% e Lisboa teve alta de 2,39%.
No mercado doméstico, a Bovespa ganha 3,09%, aos 52.827 pontos. Já o dólar recua 1,02%, cotado a R$ 1,7480. Em Nova York, os sinais positivos se repetem: Dow Jones sobe 2,41%, S&P 500 tem alta de 2,80% e Nasdaq, termômetro do setor de tecnologia, ganha3,01%.
No domingo, Bélgica, Luxemburgo e França chegaram a um acordo sobre o problemático banco Dexia. Os governos decidiram nacionalizar a instituição financeira franco-belga. As ações do Dexia voltaram a ser negociadas hoje e fecharam em queda de 4,73%, após recuarem 35% na abertura dos negócios.
A instituição concordou com a nacionalização de sua divisão belga e obteve garantias estatais em um resgate que pode pressionar outros governos da zona do euro a fortalecer seus setores bancários.
No final de semana, França e Alemanha também anunciaram que estão perto de um acordo sobre a Grécia. A França vinha se mostrando contra uma reestruturação da dívida grega, defendida pela Alemanha, porque seu setor bancário está altamente exposto à dívida soberana e ao setor bancário do país.
“Em geral o cenário da Europa está melhor”, avalia o operador de mesa institucional da corretora Renascença, Luiz Roberto Monteiro. “A solução do problema do Dexia tira um peso do mercado.”
Alguns estrategistas, no entanto, mostram ceticismo com a falta de detalhes do plano para restaurar o combalido setor bancário do bloco e continuam pessimistas para o mercado de ações. “É um rali de alívio, não surpreendente, uma vez que os últimos cinco ou seis dias foram muito ruins”, disse o presidente do departamento de ações internacionais da Scottish Widows, Michael McNaught-Davis, que gerencia 145 bilhões de libras (US$ 227 bilhões) em ativos.
“Ainda há algum remédio mais amargo a ser tomado. Será difícil reverter toda essa dívida sem as economias entrarem em recessão.”
Estadão/ V.H.
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