Desembargadora federal de Mato Grosso do Sul pode ser escolhida por Dilma para STJ
Brasil - Ações Públicas - Sexta Mulher no Superior Tribunal de Justiça
A desembargadora federal Suzana de Camargo, corregedora do TRF-3, que atua em Mato Grosso do Sul, pode se tornar a sexta mulher a ocupar uma das cadeiras do Superior Tribunal de Justiça.
Ela integra a lista tríplice de candidatos para a segunda Corte mais importante do país, composta por 33 ministros.
Os desembargadores Néfi Cordeiro, do TRF da 4ª Região, e Assusete Dumont Reis Magalhães, do TRF da 1ª Região, também integram a lista.
O primeiro recebeu 25 votos, de um total de 29.
A segunda ficou com 20 votos.
Já Suzana, no segundo escrutínio, foi escolhida com 15 votos.
Apesar de terceira colocada no número de votos, a desembargadora que atua no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, atendendo a São Paulo e Mato Grosso do Sul, é apontada com boas chances para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Aldir Passarinho.
A escolha é da presidente Dilma Rousseff e não precisa seguir a ordem da votação.
Analistas que já acompanharam outros processos de escolha destacam que Suzana Camargo é cunhada do presidente do STJ, ministro Ari Pargendler, e teria a simpatia do ministro Gilmar Mendes, do Supremo.
O indicado pela presidente será submetido à sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal e, posteriormente, a referendo do plenário da Casa.
Nesta quarta-feira (5), até a Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Ajufesp) entrou na ‘Campanha’.
A entidade divulgou nota pública de apoio à desembargadora Suzana Camargo e alegou que falta na Corte um representante do TRF-3.
De acordo com a nota, a indicação da corregedora “aponta para a correção de um desequilíbrio federativo gritante, no âmbito do Poder Judiciário brasileiro, já que a 3ª Região, a maior em número de processos, não conta sequer com um representante na Corte”.
A Ajufesp alega ainda que “tal distorção há muito é sentida pelos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul que, sem a adequada representatividade nas decisões de âmbito nacional, sofre graves prejuízos que só serão corrigidos com a anulação do déficit de representação já apontado”.
Segundo a entidade, que reúne os juízes federais de MS e de SP, a desembargadora Suzana, da Justiça Federal do Mato Grosso do Sul, reúne “competência, preparo e solidez moral, comprovados por sua segunda indicação para compor a lista tríplice para nomeação a uma das vagas do Superior Tribunal de Justiça”.
Aviso de Grampo
Natural de Palmas (PR), Suzana de Camargo, 55 anos, formou-se em Direito na Universidade Federal do Paraná.
Possui mestrado em Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito de Lisboa, Portugal.
Antes de ingressar na carreira de juíza, Suzana de Camargo atuou como advogada e foi procuradora do estado do Paraná.
A desembargadora ficou conhecida nacionalmente em 2008, quando acabou envolvida no escândalo de supostos grampos no gabinete do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal após a Operação Satiagraha, da Polícia Federal.
Na época, segundo a revista Veja, a desembargadora Suzana de Camargo, então vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região, foi quem teria informado a Gilmar Mendes, sobre um suposto monitoramento de seu gabinete pela PF.
Assessoria de Imprensa do STJ/DF
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